Iguatu
As mulheres e a política em Iguatu – Série especial da MaisFM Educativa


Durante essa semana a MaisFM Educativa, 106,1Mhz, produz uma série especial sobre a participação das mulheres na sociedade iguatuense. Durante essa semana nossos repórteres levarão até você informações sobre a participação das mulheres nos diferente setores da nossa sociedade. Na reportagem de hoje trazemos a participação das mulheres na política.
Na história do brasil as mulheres passaram a ter direito ao voto em 1932, mas a primeira mulher a ocupar cargo na câmara legislativa de Iguatu foi Erotildes Helena da Silva, tendo seu primeiro mantado de 1947 a 1951 e de 1951 a 1955, enfrentando preconceitos na época, tendo sido também a primeira mulher dirigir veículo. Além do cargo, Erotildes foi poetisa e escritora, sendo também a oradora oficial do poder legislativo na sessão comemorativa do centenário do município, em 1953.

Após vereadora Maria Eridan Viana Diniz, a presidência da casa legislativa só voltaria para mãos femininas quase 30 anos depois, quando, em 2001 assumiu a presidência a vereadora Rossana Coelho.
A participação feminina na política voltou a ter evidência com a chegada da mulher à presidência da câmara dos vereadores, em 1983, com a vereadora Maria Eridan Viana Diniz. A presidência da casa legislativa só voltaria para mãos femininas quase 30 anos depois, quando, em 2001 assumiu a presidência a vereadora Rossana Coelho.
Participação ainda pequena

A participação feminina na política voltou a ter evidência com a chegada da mulher à presidência da câmara dos vereadores, em 1983, com a vereadora Maria Eridan Viana Diniz
Quem nos traz informações sobre a participação feminina no legislativo Iguatuense é Fátima Siqueira Lopes, sindicalista e funária da câmara há 37 anos. Segundo ela, ao longo desse tempo de trabalho percebe que a participação feminina é pequena, porém de impacto, com mulheres atuantes e sérias, ressaltando a presença, no início da década passada, de Hossana Coelho, que chegou a presidir a casa legislativa. “O ideial era ter mais mulheres, e eu espero que antes de sair daqui eu possa ver umas 8 mulheres ocupando espaço nessa câmara, porque a mulher tem uma sensibilidade diferente, tem um trato diferente e quando a gente olha para a sociedade a gente vê que a câmara não tem uma repesentação parecida com o que a gente vê nas ruas. Aqui as mulheres ainda tem uma participação pequena quando a gente lembra que temos apenas 3 vereadoras, mas a gente acredita que o tempo vai mudando isso”, comenta.

Fátima Siqueira Lopes é sindicalista e funária da câmara há 37 anos. Segundo ela, ao longo desse tempo de trabalho percebe que a participação feminina é pequena, porém de impacto.
Fátima também ressalta participação das mulheres em moviementos sindicais e movimentos de bairro. Ela própria tendo participação em vários desses movimentos. “Tenho assumido essa gestão do Sindicato dos servidores municipais e sinto que deixaremos um bom legado para o futuro do movimento aqui. Também desde cedo me esforcei para participar em outros movimentos, como Associação de Mulheres de Iguatu, AMI, associação de bairros”, lembra.

“O ideial era ter mais mulheres, e eu espero que antes de sair daqui eu possa ver umas 8 mulheres ocupando espaço nessa câmara, porque a mulher tem uma sensibilidade diferente, tem um trato diferente e quando a gente olha para a sociedade a gente vê que a câmara não tem uma repesentação parecida com o que a gente vê nas ruas”, comentá Fátima Lopes
Vereadora em primeiro mandato, Cida Albuquerque tem uma longa história na política, vindo desde seus tempos em movimento estudantil na década de 80, sendo filiada ao Partido Comunista do Brasil, PCdoB, desde a época da clandestinidade. Ela lembra que a participação feminina na política ainda é pequena e feita de modo quase que figurativo, para preencher os quadros de partido seguindo a lei de que as eleições devem ter 30% de mulheres. “Acredito que as mulheres ainda têm muito espaço a ser ocupado, a ser conquistado dentro dos partidos, dentro das casas legislativas e em outras instâncias de poder, pela capacidade das mulheres em persistir”, fala.
Atualmente a composição da câmara dos vereadores de Iguatu conta com 3 mulheres de um total de 17 vereadores, sendo elas Cida Albuquerque, Eliane Braz e Leudiane Lavor, tendo essa última assumido a vaga deixada por Francisco Benigno, o Louro da Barra.
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