Iguatu
No Dia Internacional da Mulher, Mais FM abordou em reportagem especial: “Mulheres no meio Acadêmico”
O Dia Internacional da Mulher e a data de 08 de março são comumente associados a dois fatos históricos que teriam dado origem à comemoração. O primeiro deles seria uma manifestação das operárias do setor têxtil nova-iorquino ocorrida em 08 de março de 1911 quando trabalhadoras ocuparam uma fábrica, em protesto contra as más condições de trabalho. A manifestação teria sido reprimida com extrema violência. Segundo essa versão, as operárias foram trancadas dentro do prédio, o qual foi, então, incendiado. Em consequência, cerca de 130 mulheres morreram.
Nos países ocidentais, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século até a década de 1920. Depois, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial.
Dando continuidade a essa série especial dedicada à Semana da Mulher na programação da Rádio Educativa Mais FM, nessa terça-feira os ouvintes acompanharam algumas mulheres que representam as centenas de professoras, pedagogas, coordenadoras, diretoras, instrutoras, e tantas outras funções possíveis no meio acadêmico público e privado.
Todas as entrevistadas deixam claro que lugar de mulher é onde ela quiser, e o mundo precisa saber disso e acima de tudo aceitar essa realidade tão presente. A nossa reportagem conversou com mulheres que exercem função de gestão nas universidades e instituições de ensino superior existentes neste município.
Iniciamos contando como é a função de coordenar um curso da Universidade Regional do Cariri (URCA) Campus Iguatu na disciplina de Enfermagem. Quem exemplifica é a Sra. Natália Bastos: “A coordenação do curso é uma responsabilidade muito grande porque nós estamos à frente de um curso historicamente reconhecido pelas suas características de cuidado à saúde da população e a gente precisa se esmerar ao máximo para que esse curso tome as devidas proporções no sentido de continuar mantendo a qualidade.”
A próxima entrevistada foi a Coordenadora do curso de Serviço Social do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) Campus Iguatu, a Sra. Moíza Sibeira concorda em dizer que a função de Assistente Social é historicamente ligada ao sexo feminino: “A profissão de serviço social, ela nasce eminentemente feminina porque vem das obras sociais, principalmente vinculadas a Igreja Católica ou a Filantropia Empresarial e é um curso que acaba tendo um carácter de uma profissão feminina nesse início.”
Já a Sra. Gláucia Medeiros é coordenadora da Universidade Vale do Acaraú (UVA) Unidade de Iguatu e contou como é seu trabalho no comando de pessoal: “O meu trabalho é coordenar os cursos que hoje estão sendo oferecidos pela UVA aqui em Iguatu. É coordenar professores, coordenar o ambiente, coordenar tanto financeiro como acadêmico… Estou na função há um ano e aqui na unidade representante mulher realmente sou só eu. É uma luta diária porque existem várias dificuldades…”.
A professora e vice-coordenadora do curso de ciências biológicas da Universidade Estadual do Ceará (UECE) – FECLI, Sra. Márcia Melo fala a importância de se lembrar do Dia Internacional da Mulher na programação jornalística desta emissora: “É importante que a gente tenha esse momento pra conversar um pouco sobre as várias questões que permeiam a luta, a trajetória da mulher na sociedade… Acho interessante destacar a inserção da mulher na educação básica e no ensino superior…”.
Nesse segundo dia de reportagem o ouvinte, mulher ou não, acompanhou vários relatos de mulheres na docência apontando seus desafios e particularidades nesse dia tão especial que deve ser lembrado como garantia de direitos além de uma data festiva.
O dia é para comemorar os feitos econômicos, políticos e sociais alcançados pela mulher e fazer uma reflexão dos avanços que ainda são necessários.
Já foi comprovado estatisticamente, que a mulher sofre discriminação em todas as áreas, principalmente na parte profissional, pois a mulher mesmo sendo muito competente, quando ocupa o mesmo cargo de um homem, o seu salário é bem menor.
Pesquisas mostram que a mulher brasileira tem sua escolaridade ou graduação, superior aos homens. Em alguns casos essa qualificação profissional é exigida pela sociedade na intenção de somente assim dar as devidas oportunidades ou salários justos.
Clique abaixo nos áudios e confirma a matéria na íntegra:
Parte1
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