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Asteroide Apophis pode “soltar partes” em sua passagem pela Terra
O asteroide Apophis, de aproximadamente 370 metros (m) de diâmetro, fará sua passagem próxima à Terra em 13 de abril de 2029. Chegando à distância de 38 mil quilômetros (km), o grande corpo celeste certamente vai interagir com a nossa gravidade e, segundo especialistas, isso pode trazer efeitos notáveis em seu corpo.
O estudo, publicado no Royal Astronomical Society, indica que o encontro próximo entre o asteroide e o nosso planeta trará oportunidades únicas de estudo sobre as características físicas do corpo celeste, bem como possibilidades de medir de forma quantitativa os efeitos causados na Terra pela sua passagem.
Em 2029, no entanto, a distância será consideravelmente mais próxima, o que deve trazer oportunidades de observação mais aprofundadas e, com elas, um entendimento maior das possibilidade dessa interação:
“A colisão não é a única possibilidade em eventos de aproximação com esse”, afirma o pesquisador do Departamento de Bioengenharia e Engenharia Aeroespacial da UC3M, Gabriel Borderes-Motta, à agência de notícias da Associação Americana para o Avanço da Ciência. “A interação gravitacional entre um planeta e um corpo como o Apophis pode alterar a forma do corpo, quebrá-lo em pedaços, desintegrar possíveis pedras soltas na superfície ou até mesmo remover outros corpos que orbitam o asteroide – como rochas, satélites, ou anéis”.
Ao G1, o co-autor do estudo, Othon Winter (astrônomo de professor da UNESP Guaratinguetá) explicou que a gravidade da Terra é grande demais para que o Apophis consiga resistir incólume. Embora nada muito grande como, digamos, a obliteração do asteroide, vá acontecer, sua passagem não será livre de efeitos: “por isso, a gente fez estudos sobre, por exemplo, a sua superfície e sua órbita, se materiais poderão ser arrancados pela Terra. E o nosso estudo mostra que, sim, isso é possível”, ele disse.
Na pesquisa, a dupla analisou aspectos físicos do asteroide, bem como fatores que podem influenciar sua trajetória e ângulo de inclinação, como pressão de radiação ou as perturbações causadas por sua aproximação à Terra.
O estudo deve assegurar uma sólida fonte de dados para que pesquisas futuras consigam atualizar seus modelos em 3D para simulações mais exatas, significativamente ampliando nosso conhecimento sobre asteroides.
Fonte: Olhar Digital
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