Saúde
Vacina reforça sistema imunológico e faz corpo reagir ao câncer de pâncreas
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Para acabar com as células malignas, a quimioterapia precisa aniquilar também as estruturas normais que possam estar no caminho, até mesmo o sistema imunológico do paciente. Uma nova estratégia nessa guerra tem potencial de reforçar a resposta do exército de defesa em detrimento de arremessar uma “bomba de destruição geral”.

Foto: Divulgação
Para acabar com as células malignas, a quimioterapia precisa aniquilar também as estruturas normais que possam estar no caminho, até mesmo o sistema imunológico do paciente. Uma nova estratégia nessa guerra tem potencial de reforçar a resposta do exército de defesa em detrimento de arremessar uma “bomba de destruição geral”.
Nesse sentido, a imunoterapia pode ser considerada uma das maiores promessas da medicina para o tratamento de doenças, incluindo o câncer. Mas é inócua para alguns tipos de enfermidade, como os tumores malignos no pâncreas. A falta de resposta a esse tipo de intervenção torna as opções de tratamento da grave doença restritas. Agora, uma vacina desenvolvida por pesquisadores da Escola de Medicina de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, está prestes a mudar essa história.
A equipe liderada por Lei Zheng estudou entre 2008 e 2012 os efeitos da ação combinada de baixas doses de quimioterapia e a vacina GVAX, desenvolvida por eles. Cinquenta e nove pacientes diagnosticados com adenocarcinomas do duto pancreático (PDAC, em inglês) participaram do estudo. Eles foram divididos em três grupos. O primeiro recebeu somente a vacina, o segundo também foi medicado com uma dose única intravenosa de uma substância quimioterápica (200mg/m² de ciclofosfamida) e o último teve, além da GVAX, doses orais uma vez por dia em semana alternadas de quimioterápico (100mg de ciclofosfamida).
Aproximadamente duas semanas depois do pré-tratamento, todos os voluntários foram submetidos à cirurgia de remoção dos tumores. Dos 59, 39 permaneceram livres da doença após a cirurgia. Os tumores foram levados para análise, e os pacientes, submetidos a sessões de quimioterapia e de radioterapia contra recidiva. As avaliações laboratoriais mostraram que a combinação GVAX e quimioterapia resultou na formação de agregados linfoides dentro dos tumores de 33 dos 39 participantes curados. Os agregados linfoides são estruturas imunológicas funcionais, transformam tumores antes “não percebidos” em combatíveis. Os pesquisadores usaram para as análises comparativas amostras de tumores de 58 pacientes de outros estudos. Desses, quatro pertenciam a não vacinados e 54 foram colhidos anteriormente à imunização.
Sobrevida
Zheng analisou extensamente vários tipos de células imunes encontradas nos tumores e descobriu um crescimento da proporção de células T efectoras e células T reguladoras após o uso da vacina. Segundo o líder do time, esse aumento, além de estar associado a uma melhora na sobrevida dos pacientes, indica que os tumores se tornaram imunogênicos, isto é, as células do sistema imunológico passaram a ser capazes de combater as cancerígenas na área do cancro.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
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