Iguatu
Auditoria realizada por ex-controlador revela irregularidades não atendidas pela administração municipal
Fala do vereador Bandeira Júnior
Em meio às recentes discussões políticas em Iguatu, uma frase dita pelo vereador Bandeira Junior ecoa na comunidade: “Se Informe Para Informar”. A frase, inspirada no ditado popular “o pau que bate no Chico, bate também no Francisco”, faz uma analogia clara à responsabilidade de se informar antes de agir ou criticar, especialmente no papel crucial de um vereador.
No entanto, Aírton Lavor, ex-vereador e ex-controlador do município, questionou as informações dadas pelo vereador e nos disse que trouxe à tona as 17 auditorias realizadas entre 2017 e 2018, e a CPI do Aterro Sanitário nas quais foram identificadas e apresentadas irregularidades. As auditorias que foram entregues à Procuradoria do Município na época, apontou questões alarmantes mas, estranhamente, não receberam a devida atenção naquele momento.
De acordo com o ex-controlador, não houve empréstimo na Caixa Econômica Federal para a reforma da PMI, e ele ressalta a importância do vereador Bandeira Júnior se informar corretamente. Os fatos indicam que, na realidade, um empréstimo foi obtido junto ao PNAFM (Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios), e não na Caixa Econômica Federal, como foi divulgado erroneamente.
O empréstimo do PNAFM foi de R$ 5.300.000,00 e foi distribuído da seguinte maneira:
- R$3,2 milhões para o georreferenciamento, que resultou na Lei 1.471/10, posteriormente revogada, gerando um vazio legal no IPTU de Iguatu desde 01/04/22. O que mais estranha é que a receita do IPTU que foi dada como garantia do empréstimo do PNAFM teve a sua lei revogada pela Lei 2.920/21 que entrou em vigor em 01/04/2022, o que torna segundo Aírton ilegal a cobrança do IPTU em Iguatu.
- R$1 milhão destinado à reforma da Prefeitura de Iguatu, com mais uma emenda adicional do Governo do Estado de R$1.600.000,00.
- Compra de 4 carros Fiat, no valor de R$140.000,00.
- Aquisição de máquinas xerox e computadores para a secretaria de finanças, totalizando R$485 mil.
- O restante, mais de R$300 mil, foi utilizado para passagens de avião para Brasília destinadas a assessores do município.
Airton Lavor destaca que a divulgação incorreta anteriormente feita levanta questões sobre a transparência e a precisão das informações fornecidas pelos representantes públicos, ressaltando a importância de uma análise mais crítica por parte da comunidade e da imprensa em relação aos assuntos políticos locais.
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