Iguatu
“É possível prevenir”, dizem especialistas durante evento de prevenção ao suicídio em Iguatu
Durante os dias 26 e 27 de setembro realizou-se no auditório do Campus Multiinstitucional Humberto Teixeira o I Simpósio de Prevenção ao Suicídio de Iguatu. Uma ação da rede atenção psicossocial em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura Municipal.
Dentro da programação do “Setembro Amarelo”, mês de prevenção ao suicídio, a organização convidou profissionais de diversas áreas para trabalharem com o tema “Escutar é salvar vidas”.
O evento é pioneiro no interior do Estado e tinha por objetivo discutir estratégias de prevenção e identificação de possíveis suicidas com a intervenção de psicólogos, assistentes sociais, médicos, terapeutas ocupacionais, profissionais da rede de urgência e emergência, dentre outros.
A realização do evento fortifica a atenção dada ao crescente número de casos de suicídios no município e tem sua relevância para as instituições atuantes na área, a exemplo de alguns parceiros, o Centro de Valorização da Vida (CVV) e Conselho Federal de Medicina (CFM).
O suicídio está entre as três maiores causas de morte entre pessoas de 15 a 35 anos. Também cresce a taxa de suicídio para pessoas acima de 70 anos. De acordo com relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 2014, mais de 800 mil pessoas cometem suicídio por ano no mundo. O Brasil é o oitavo país com maior número.
Esse I Simpósio de Prevenção ao Suicídio de Iguatu tem colaboração de toda a rede de atenção psicossocial formada pela equipe interdisciplinar do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) III, Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas, CAPS Infanto-Juvenil, Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil (UAI), Serviço Residencial Terapêutico.
Foram convidadas autoridades locais da segurança pública através da Polícia Militar – Ronda do Quarteirão, alunos da URCA, alunos da Escolha Profissionalizante Amélia Figueiredo, entre outras.
Em menos de um ano, já ocorreram mais de 20 casos de suicídio em Iguatu. É um fenômeno alarmante considerando a média nacional que em cidades com 100 mil habitantes ocorrem de 06 a 07 óbitos. A realidade local está sendo classificada como uma epidemia a ser combatida com brevemente.
A ideação ao suicídio é justificada pela existência de alguma saúde mental não tratada e costumeiramente negligenciada. Afirma a coordenação do Simpósio.
Clique abaixo e ouça entrevistas feitas pela Mais FM:
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