Ceará
Previsão de produção de grãos no Ceará já é 327% maior do que em 2016
As chuvas do início de ano começam a animar os agricultores das culturas de sequeiro. Apesar do volume chuva de janeiro ter ficado 32% abaixo da média histórica, os meses de fevereiro e março, que fazem parte da quadra chuvosa, já são melhores do que em 2016, quando o Ceará registrou o 5º ano seguido de seca.
Área colhida
Considerando o impacto das precipitações da agricultura, a previsão da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) é que a área colhida de grãos (algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho e sorgo) em 2017 seja 7,91% maior do que o registrado em 2016. Isto é, no ano passado, a área colhida foi de 863,8 mil hectares (ha), já neste ano, a previsão é que a área seja de 932,1 mil hectares. Os número não são maiores porque a área colhida da mamona poderá ser 41,3% menor.
Quanto à previsão da área de colheita da mandioca, os dados são ainda mais animadores. É esperado, segundo ainda a Ematerce, que a diferença entre 2016 e 2017 seja de 17,3 mil ha, o que representa um aumento de 40,8%.
Produção
Com relação à produção estimada para 2017, comparada à previsão de safra até fevereiro de 2016, os primeiros dados mostram, um acréscimo de 13,44% no total da safra (grãos e mandioca), no entanto a produção de grãos é apenas 0,24% superior àquela primeira estimativa do ano passado.
Já quando se comparam os dados estimados deste período, à safra colhida em 2016, observa-se um crescimento intenso. Na produção total é esperado um acréscimo de 192,55%, pois em 2016 foram obtidas 506,2 mil toneladas de alimentos enquanto são estimadas 1,4 milhão de toneladas este ano.
O mais recente relatório sobre a produção agrícola de sequeiro no Ceará é mais animador quando observamos um recorte da produção obtida e/ou a obter de grãos. A Ematerce aponta a possibilidade de um crescimento de 327,01% em relação ao mesmo período do último ano. Este dado é um reflexo também das perdas consideráveis na maioria dos municípios em 2016 quando a estimativa era de 889,7 mil toneladas, porém o obtido foi 208,8 mil toneladas.
Com os dados registrados até este período, o milho participa com 77,53% desta estimativa inicial da produção de grãos, enquanto que o feijão participa com 21,16%. As demais culturas, arroz, algodão, amendoim, mamona e sorgo participam com 1,31% do total dos grãos, enquanto a safra de mandioca representa 39,77% do total da safra de sequeiro.
Fonte: Diário do Nordeste
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