Brasil
Mais Médicos cobre somente 30% da demanda das cidades
Pouco mais de 25% dos 18.450 médicos que fizeram a pré-inscrição para a primeira rodada do programa finalizaram o cadastro e estão aptos a serem deslocados a cidades com falta de profissionais.
Pouco mais de 25% dos 18.450 médicos que fizeram a pré-inscrição para a primeira rodada do programa finalizaram o cadastro e estão aptos a serem deslocados a cidades com falta de profissionais.
Até a meia-noite de domingo, 4.657 profissionais do setor haviam providenciado a inscrição no programa Mais Médicos, que pretende levar os formados no ramo a cidades do Interior do Brasil e a periferias de grandes municípios. O número, divulgado ontem pelo Ministério da Saúde, indica que a primeira rodada das inscrições pode cobrir até 30% da demanda feita por prefeitos de todo o País.
Pelo Mais Médicos, as cidades pediram 15.460 profissionais ao Governo Federal. Do total de inscritos, 3.891 são médicos que já atuam no Brasil. Os demais, 766, têm registros profissionais em outras nações, podendo ser estrangeiros ou brasileiros. Os dados revelam que pouco mais de 25% dos 18.450 médicos que fizeram a pré-inscrição para a primeira rodada do programa finalizaram o cadastro e estão aptos a serem deslocados a cidades com falta de profissionais.
Para os médicos brasileiros a inscrição está encerrada; os que atuam no Exterior, minoria entre os pré-inscritos, ainda têm até o dia 8 de agosto para o cadastro. Outra rodada de inscrições está prevista para ter início em 15 de agosto. O próximo passo do Ministério da Saúde será cruzar os dados dos médicos inscritos com as cidades que demandaram profissionais. Só então o Governo saberá quantos médicos, de fato, irão para municípios cadastrados no programa.
O Mais Médicos foi lançado pela presidente Dilma Rousseff no dia 8 deste mês, com dois eixos centrais: levar profissionais brasileiros e estrangeiros a cidades com carência da categoria e ampliar em dois anos os cursos de Medicina. O programa ganhou críticas de entidades médicas, escolas de Medicina e parlamentares. Uma campanha, difundida nas redes sociais, orientou médicos a providenciarem a pré-inscrição, inflando os números do programa, mas não finalizarem o cadastro.
“Decepção”
O fato de apenas 25% dos profissionais pré-inscritos no Mais Médicos terem confirmado a intenção de participar do programa confirma “a decepção dos candidatos com a proposta”, avaliou o Conselho Federal de Medicina (CFM). Em nota, o conselho critica o que vê como fragilidades do programa.
“Os dados confirmam a decepção dos candidatos com a proposta quando constatam a falta e/ou fragilidade de garantias de condições para o exercício da medicina (infraestrutura, apoio de equipes ou supervisão adequada) e a inexistência de direitos trabalhistas típicos de vínculos precários (sem carteira assinada), como inexistência de FGTS, 13º salário ou mesmo férias remuneradas”, afirmou nota distribuída ontem. (das agências de notícias)
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