Iguatu
Rotarianos participam de palestra sobre suicídio
O suicídio é um problema de saúde pública e considerado tabu ainda hoje. Em razão dessa falta de diálogo, o número de vítimas aumentou consideravelmente nos últimos anos. Pensando em fazer com que o assunto seja discutido sem discriminação, o Rotary Club de Iguatu, na última quarta-feira, 20, recebeu o médico psiquiatra Dr. Eduardo Freitas Vieira que esclareceu o tema no âmbito da medicina.
Conforme o médico, o ‘Setembro Amarelo’ foi criado visando a conscientização e prevenção ao suicídio através de ampla divulgação de informações para incentivar o diálogo aberto. “Fazer com que o assunto seja discutido sem discriminação tanto na mídia quanto em nosso cotidiano, torna-se importante uma vez que o suicídio pode ser prevenido, caso a pessoa tenha a atenção dos outros a seu redor e busque ajuda”, disse.
O psiquiatra afirmou que o comportamento suicida normalmente surge como consequência de uma doença psicológica não tratada, como é o caso da depressão severa, síndrome do estresse pós-traumático ou esquizofrenia. “Quando a pessoa está frequentemente triste e perde a vontade de participar de atividades com os amigos ou familiares, são indícios de que está sofrendo de depressão, que quando não tratada é uma das principais causas do suicídio”, ressaltou.
Como ajudar?
Ao lidar com uma pessoa que está tendo pensamentos suicidas, é de suma importância demonstrar amor e empatia, não julgar e tentar entender os sentimentos daquela pessoa e o que pode estar acontecendo com ela. “A comunicação é primordial. Não se deve ter receio ou vergonha de perguntar se alguém está triste, deprimido ou até mesmo se pensa em tirar a própria vida”, afirmou.
Segundo o médico, a tentativa ocorre mais no público feminino, mas os homens continuam executando mais e de maneira mais violenta. “A cada três segundos uma pessoa tenta suicídio no mundo”, afirmou Eduardo, dizendo que em números absolutos o Brasil é o oitavo país no mundo a registrar casos.
Os rotarianos levaram os seus questionamentos, dentre eles; o por que de casos de suicídios recentes vêm ocorrendo em ambientes médicos. “Cada ser humano é único, e por isso não há um perfil certo para esses casos, mas acredito que o ambiente de cobranças e responsabilidades e convivência com o sofrimento e doenças fazem desse comportamento ocorrer com frequência nesse âmbito”, declarou.
Também é imprescindível buscar ajuda profissional, como um psicólogo ou psiquiatra, pois quem sofre com tendências suicidas deve iniciar um tratamento urgente e, caso necessário, tomar medicações específicas. “Quem estiver convivendo com a pessoa em tratamento, deve ajudá-la a não ter uma recaída, garantindo que ela esteja frequentando sessões de terapia e tomando os remédios de acordo com a prescrição dada”, finalizou.
Presidente interino na ocasião, Roberto Mendonça acrescentou a importância de levar a discussão da temática em ambiente rotário. “Infelizmente tivemos um caso de suicídio de um companheiro nosso, e trazer esse tema para a plenária faz com que mais pessoas sejam alcançadas direta e indiretamente, no intuito de receber a ajuda necessária”, afirmou.
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