Brasil
Pimentel: mudanças no PNE vão facilitar inclusão de pessoas com deficiência
[caption id="attachment_5478" align="alignleft" width="600"]
(Foto:Reprodução)[/caption]O senador José Pimentel (PT-CE) justificou nesta quarta-feira (14), por meio de sua assessoria, a inclusão do prazo de 2016 para o fim dos repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) às instituições que oferecem educação especial, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
(Foto:Reprodução)
Segundo o senador, o objetivo não é prejudicar essas instituições, mas sim incluir as pessoas com deficiência na rede pública.
Pimentel foi relator, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Projeto de Lei da Câmara 103/2012, que trata do Plano Nacional de Educação (PNE). Seu relatório, aprovado em maio pela comissão, fixa em 2016 o prazo para que as matrículas da educação especial não pública sejam contadas para fins de repasse do Fundeb.
O argumento é de que esse tipo de educação tem caráter complementar, e não substitutivo, com relação às escolas públicas. O entendimento, segundo Pimentel, segue a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual o Brasil é signatário. O texto reconhece o direito à educação para essas pessoas e se compromete a realizá-lo, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, com um sistema educacional inclusivo.
A justificativa de Pimentel pela manutenção do texto foi uma resposta ao movimento organizado por representantes das Apaes. Nesta quarta-feira, eles estiveram no Congresso para pedir a manutenção dos repasses, cujo fim está previsto para 2016. As instituições haviam conseguido mudar o texto na Câmara e não concordam com a alteração feita por Pimentel no Senado. Representantes das Apaes alegam que as escolas regulares não estão habilitadas a prestar esse atendimento.
Por outro lado, organizações pela educação inclusiva – como os movimentos Inclusão Já e SuperAção e o Fórum Nacional de Educação Inclusiva – apoiam a mudança e defendem a integração dos alunos com deficiência nas classes comuns. Para esses movimentos, não pode haver discriminação, com a triagem de pessoas para a exclusão escolar.
Financiamento
O senador explicou que a inclusão do prazo no texto é uma forma de dar tempo para que instituições de atendimento educacional especializado busquem outras fontes de financiamento. Esse tempo seria usado para a discussão sobre essas fontes, já que o corte imediato dos repasses poderia prejudicar as instituições.
O projeto tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde tem como relator o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Depois, seguirá para a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), responsável pela análise do mérito. O presidente da CE, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), disse que reivindicações dos manifestantes serão consideradas.
Fonte: Senado Federal
-
Noticias1 semana atrásHeineken desativa fábrica no Ceará para concentrar operações na unidade de Pernambuco
-
Iguatu1 semana atrásPrefeitura acusa SPUMI de burlar decisão judicial e pede ao TJCE restrições; juristas apontam possíveis inconstitucionalidades nos pedidos
-
Noticias1 semana atrásLa Niña fraca em 2026 deve trazer chuvas acima do normal no Nordeste e períodos secos no Sul
-
Noticias1 semana atrásMaciço de Baturité ganhará hospital público batizado em homenagem ao Papa Francisco
-
Ceará5 dias atrásSeis pessoas são detidas suspeitas de participar de fraude em um concurso público no interior do Ceará
-
Iguatu2 semanas atrásApós descontar salários, Prefeitura pede multa de R$ 5 mil por servidor e R$ 10 mil ao SPUMI; sindicato reage e acusa gestão de ilegalidades
-
Noticias1 semana atrásMorre, aos 75 anos, Cary-Hiroyuki Tagawa, ator de Mortal Kombat
-
Noticias1 semana atrásFortaleza divulga programação completa do Réveillon 2026 com celebrações em três polos da cidade

