Iguatu
Elo Amigo capacita 23 famílias para receber cisterna do P1+2
Foram 3 dias de capacitação (31 de maio, 01 e 02 de junho), na comunidade de Varzinha, distrito de José de Alencar, junto com as famílias da Zona Rural do município de Iguatu. Elas receberão as cisternas do tipo “CALÇADÃO” e de “ENXURRADA” do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), através do Instituto Elo Amigo, BNDS e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Intitulado como Gestão de Água para Produção de Alimentos (GAPA) e tem como finalidade passar conhecimentos, para as famílias trabalharem de forma correta a água armazenada da cisterna, no arredor de casa, cuidados com a horta, plantas medicinais, o uso dos defensivos naturais, a fertilização do solo, etc.
Para o Coordenador do P1+2, Francisco Braz, a capacitação é um dos passos mais importantes, pois sem ele, as famílias não conseguem gerenciar de forma correta as águas armazenadas. “Um momento de extrema importância para a boa condução do projeto, onde as famílias participam de debates e reflexões para entender, compreender e participar de fato do P1+2. É um espaço de empoderamento onde todos começam a escrever a própria história, e de suas comunidades”. Esclarece Braz.
Entenda
O Programa P1+2, visa armazenar água para a produção de alimentos em comunidades que possuem poucos recursos para captação de água, trazendo segurança hídrica e alimentar para a família, e é uma das ações estratégicas da Articulação Semiárido Brasileiro – ASA, com financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e o Ministério do Desenvolvimento Social – MDS.
Para que a família possa receber as tecnologias de Cisternas “CALÇADÃO” e de “ENXURRADA”, é necessário passar por um treinamento, para que o manejo da água seja o mais adequado possível, evitando assim desperdícios. É através dela que a família aprende e repassa a outras famílias que não puderam ou não participaram da capacitação.
Sobre as cisternas
Cisterna-calçadão
É uma tecnologia que capta a água da chuva por meio de um calçadão de cimento de 200 m² construído sobre o solo. Com essa área do calçadão, 300 mm de chuva são suficientes para encher a cisterna, que tem capacidade para 52 mil litros. Por meio de canos, a chuva que cai no calçadão escoa para a cisterna, construída na parte mais baixa do terreno e próxima à área de produção. O calçadão também é usado para secagem de alguns grãos como feijão e milho, e raspa de mandioca. A água captada é utilizada para irrigar quintais produtivos, como fruteiras, hortaliças e plantas medicinais, e para criação de animais.
Cisterna-enxurrada
Tem capacidade para até 52 mil litros e é construída dentro da terra, ficando somente a cobertura de forma cônica acima da superfície. O terreno é usado como área de captação. Quando chove, a água escorre pela terra e antes de cair para a cisterna passa por duas ou três pequenas caixas decantadoras, dispostas em sequência. Os canos instalados auxiliam o escoamento da água para dentro do reservatório. Com a função de filtrar areia e outros detritos que possam seguir com a água, os decantadores retêm esses resíduos para impedir o acúmulo no fundo da cisterna. A retirada da água é feita por bomba elétrica. A água estocada serve para criação de pequenos animais, cultivos de hortaliças, plantas medicinais e frutíferas.
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