Política
Câmara de Iguatu agenda audiência pública para debater crise hídrica
O problema envolto à crise hídrica como o atual nível do açude Carlos Roberto Costa, o Trussu, número de perfuração de poços profundos e falta de água devida a constantes quebras no sistema de adutora, motivou a Câmara Municipal de Iguatu (CMI) a agendar uma audiência pública que discutirá a tema na próxima terça-feira, 20.
A audiência foi uma solicitação do vereador Pedro Lavor (PSDB) e deve contar com a presença de representantes da autarquia que gerenciam a água do município, SAAE, e de entidades responsáveis pelo gerenciamento da água acumulada nos reservatórios públicos, como a COGERH. “Temos que acionar todas as esferas e representações do município e do estado. Já estamos sentindo os impactos de um futuro colapso hídrico. É preocupante”, disse Pedro.
Representando a (FECIC) Federação de Entidades Comunitárias do Município de Iguatu, Carlos Gomes foi à casa legislativa solicitar a formação de uma comissão para pedir ao Governo do Estado solução para resolver o problema de falta de água nas zonas rurais do município tanto para o consumo humano como também animal. “13 comunidades anseiam por poços profundos. Já está mais do que na hora de termos uma máquina perfuratriz. E que isso sai do poder dos políticos. Não é justo quando o equipamento chegue fique na mão de deputados que só destinam ao atendimento de seu eleitorado”, lamentou Carlos.
O fato dos grupos políticos locais estarem alinhados com o Governo do Estado faz com que o governador Camilo Santana (PT) não esteja pressionado com a situação atual do município, é o que afirma o presidente da Câmara Mário Rodrigues (PDT). “Não podemos só esperar pelo estado, temos que fazer algo pra amenizar o sofrimento do povo. Caso comece a ocorrer a mortandade de peixes no Trussu será o sinal que a água chegou ao seu fim. Temos que ter o plano alternativo e passar a pensar na escavação de poços na linha do aquífero”, disse.
Lindovan Oliveira (PSD), líder de oposição, ressaltou que mais de 40 poços foram perfurados através da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH) em comunidades rurais da cidade. “Por meio do estado foram escavados, de 2017 a 2018, cerca de 46 poços. No ano de 2015, nenhum foi escavado, não credito a atual situação pela falta de apoio do governo ou por que os políticos locais estejam alinhados com o governador”, disse.
Os constantes rompimentos na adutora do açude Dr. Carlos Roberto Costa, o Trussu, que deixa a população sem água, também foi assunto na casa. Nos últimos onze meses, o equipamento apresentou defeito na tubulação por sete vezes. O mais recente rompimento ocorreu após quatro dias do último reparo.
A audiência acontecerá às 9h para que ocorra a presença de lideranças rurais do município. A situação é mais preocupante ainda porque o açude Trussu não recebeu um bom aporte hídrico nos últimos anos. O reservatório está apenas com 4,58% da capacidade de armazenamento.
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