Política
André Fernandes tem recurso negado e Justiça determina que pague R$ 8 mil a Nezinho
A Justiça negou recurso apresentado pela defesa do deputado estadual André Fernandes (Republicanos) contra decisão judicial que o obriga a pagar R$ 8 mil a Nezinho Farias (PDT), também deputado estadual, numa ação de indenização por danos morais movida pelo pedetista. Fernandes vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Proferida pela 6ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Ceará, a decisão em desfavor do bolsonarista é relacionada à denúncia apresentada por ele ao Ministério Público do Ceará (MPCE), em junho do ano passado, na qual confunde e-sports (modalidade competitiva de jogos eletrônicos) com jogo do bicho.
A confusão é oriunda de um projeto de lei apresentado por Nezinho com intuito de tornar a disputa entre gamers uma modalidade esportiva oficial.
Fernandes concluiu com isso que o pedetista seria um braço de uma facção criminosa paulista dentro do Legislativo estadual. No âmbito da Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), o caso lhe rendeu suspensão de 30 dias por quebra de decoro.
Dia antes de levar ao MPCE a denúncia, o bolsonarista havia subido à tribuna e dito receber recorrentemente informações de que colegas estariam envolvidos com facções criminosas.
Pelo fato de a colocação ter sido genérica, ele foi pressionado pelos deputados a citar nomes para embasar a afirmação.
A juíza relatora Juliana Bragança Fernandes Lopes contrapõe os argumentos expostos pela defesa do parlamentar.
A um deles, o de que ele pediu sigilo ao MPCE ao encaminhar a denúncia, ela responde que a solicitação não mereceria ter sido acatada – como não foi.
“(…) me reporto ao que já foi esclarecido brilhantemente pelo doutor Procurador de Justiça, Plácido Barroso Rios (ID 1622192) no sentido de que prevalece o princípio da publicidade dos atos e peças de investigação, exceto nos casos em que haja sigilo previsto em lei ou quando a publicidade acarretar prejuízos à investigação”, anota a relatora na decisão.
Quanto à alegação de imunidade parlamentar, outro pilar da defesa de Fernandes durante todo o desenrolar do caso, Juliana Bragança responde que os poucos defensores da imunidade irrestrita equivocam-se, “posto que a prática de ilícitos, civis ou penais, desvinculados do contexto da relevante função de congressista deve ser objeto da necessária reprimenda, sob pena de se incentivar o cometimento de ilicitudes.”
Fonte: O Povo
-
Iguatu2 semanas atrásIguatu regulariza R$ 1,63 milhão em consignados não repassados à Caixa e greve é suspensa após acordo mediado pelo TJCE
-
Iguatu2 semanas atrásGoverno do Ceará lança programa “Dinheiro na Mão” com R$ 300 milhões em crédito popular sem juros
-
Noticias2 semanas atrásBebês prematuros participam de ensaio fotográfico de Natal em UTI no Pará e emocionam famílias: “trouxe paz ao coração”, diz mãe
-
Ceará2 semanas atrásEnel Ceará recebe multa de quase R$ 20 milhões por falhas no atendimento
-
Ceará2 semanas atrásVereadores de Fortaleza aprovam regras para motociclistas por app e desconto no IPVA
-
Iguatu2 semanas atrásVereadores denunciam omissão do Executivo sobre emendas impositivas; oposição pede Justiça e rebate fake news
-
Ceará2 semanas atrásObra do Anel Viário sofre nova paralisação na Grande Fortaleza
-
Noticias2 semanas atrásGoverno confirma salário mínimo de R$ 1.621 em 2026

