Ceará
Após mais de quatro anos, Ceará registra caso de raiva em humano
Um agricultor de 37 anos, morador da zona rural da Cidade de Iracema, no interior do Ceará, encontra-se internado no Hospital São José de Doenças Infecciosas, em Fortaleza, após ter sido diagnosticado com raiva humana.
O paciente, em 16 de setembro deste ano, foi agredido por um quiróptero (morcego hematófago) no pé esquerdo, enquanto dormia. O homem matou o animal e descartou a carcaça. Não procurou qualquer tipo de assistência médica após o ocorrido.
Em outubro, após notificação da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), o homem foi internado no hospital São José para realização de exames. O resultado foi confirmado nesta terça-feira (25). Desde a última segunda-feira (24), segundo a Sesa, o hospital segue o protocola para o tratamento da raiva no Brasil. O Ministério da Saúde enviou o medicamento Biopterina ao Hospital em que se encontra internado o paciente.
Última ocorrência em 2012
O último caso de raiva em humano foi registrado em março de 2012, quando morreu um menino de nove anos que estava internado com num hospital de Barbalha, interior do Ceará. De acordo com a direção do Hospital São Vicente, o menino apresentou uma queda de pressão e, em seguida, teve uma parada cardiorrespiratória.
Ataques e prevenção
Segundo a Sesa, cães, gatos, saguis (soins), raposas e morcegos são, respectivamente, os animais envolvidos na maioria dos 151.089 casos de agressões a humanos notificados no Ceará entre 2012 e setembro de 2016.
O diagnóstico laboratorial de 34 casos de raiva animal de janeiro a outubro deste ano, 29 deles em animais silvestres – um em soim, três em raposas e 25 em morcegos em área urbana – é um alerta de que a doença permanece como uma grave ameaça à vida das pessoas.
Raiva
A raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao homem por mordida, lambida ou arranhão de um animal infectado. A taxa de letalidade, segundo a Secretaria da Saúde, entre humanos é próxima de 100%. Em média, ocorrem 30 mil agressões de animais a humanos a cada ano, 2,5 mil por mês e 94 por dia. De 2005 a 2012 foram confirmados cinco casos de raiva humana. Em apenas um caso a transmissão foi através de cão. Os outros quatro casos foram transmitidos por soins em São Luís do Curu, no ano de 2005, em Camocim no ano de 2008, em Ipu, em 2010, e em Jati, no ano de 2012. O de caso de raiva provocado por um cão ocorreu no município de Chaval, em 2010.
Vacina humana
A melhor maneira de evitar a raiva em humanos é a prevenção. A Sesa alerta que, além da vacinação dos animais domésticos, as secretarias de saúde dos municípios devem ser acionadas para capturar os animais de rua que podem portar a doença. Nas cidades, a presença de morcegos deve ser notificada aos departamentos de zoonoses. A vacinação é a única forma de evitar que animais domésticos contraiam raiva e transmitam a doença para humanos. Não tem contraindicações. Os donos dos cães e gatos devem levar para vacinar os animais a partir dos três meses de vida, inclusive fêmeas prenhas, evitando vacinar animais doentes.
Fonte: G1/CE
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