Ceará
Casal do interior do Ceará devolve bebê para abrigo de adoção após erro de juiz, relata empresária
Gabriela Fernandes Moreira, 23, empresária do município de Tianguá, no interior do Ceará, e o marido, Thallys Lima, tiveram a rotina virada ao avesso após uma decisão judicial. Na expectativa de adotar uma criança há anos, em setembro o casal recebeu a notícia de que havia um bebê de um mês disponível em um abrigo e que o juiz que cuida do caso já havia dado o sinal verde. Semanas depois, porém, o magistrado reuniu-se com os novos pais para avisar que a adoção não poderia acontecer por um descuido dele e pediu desculpas. Em entrevista ao O POVO, a empresária detalhou a situação.
A empreendedora divulgou o relato por meio do Instagram, que rapidamente viralizou. O erro do juiz foi não ter verificado que o casal não possuía certificado de um curso necessário para pleiteantes à adoção, feito no fórum. Gabriela afirma que, apesar de ter concluído o curso, não recebeu o documento, mesmo após diversas tentativas e idas ao local. Pouco tempo após devolver a criança, conseguiu o certificado e agora trava um processo para tentar conseguir o bebê de volta.
O bebê começou a passar os fins de semana com Gabriela e o marido no fim de setembro deste ano. A audiência de destituição do pequeno de sua mãe biológica estava marcada para 15 de outubro, mas não chegou a acontecer. Nesta semana, a criança passou todos os dias com o casal. “Estou sendo medicada porque desenvolvi uma crise de ansiedade. O Judiciário vai ter que arcar com isso, porque é um dano imenso e mexeu com toda a minha família”, conta ao O POVO.
A cearense agora espera o resultado de um recurso que entrou na Justiça, mas teme não conseguir o filho de volta pois o menino já foi entregue a outro casal, devido Gabriela ter voltado para o fim da lista de adoção. Caso o recurso não dê certo, ela diz que entrará com um processo para ter de volta o sonho de ser mãe. Casados desde 2012, Gabriela e o marido descobriram que possuem problemas para gerar filhos.
A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) no início da manhã desta quinta-feira, 17. A instituição confirmou que enviaria posicionamento sobre o caso. O Ministério Público do Ceará (MPCE) também foi procurado. Até as 11h, os órgãos não haviam retornado sobre o fato.
Fonte: O Povo
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