Ceará
Ceará tem 11% do território em processo de desertificação, aponta estudo
Todo o território do estado está sujeito a processo que torno solo infértil, segundo estudo divulgado pela Funceme.
O Ceará tem 11,45% de seu território em processo de desertificação, processo de erosão que torna o ambiente árido e o solo infértil, similar à paisagem de um deserto. O dado foi divulgado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) na véspera do Dia Mundial de Combate à Desertificação, celebrado neste domingo (17).
Segundo a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), a degradação das terras pode ocorrer tanto por alterações climáticas como pelas atividades humanas, conforme a pesquisadora da Funceme Sônia Perdigão. “Aqui no estado do Ceará observamos que a utilização inadequada dos solos, contribuiu bastante para esse quadro atual.”
Mais de 15% do território brasileiro está suscetível à desertificação, incluindo 100% do Ceará, parte dos outros estados do Nordeste, o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Conservação do solo
Como de combater o processo de empobrecimento do solo, a Funceme monitora um projeto piloto de recuperação de área degradada, implementado na cidade de Jaguaribe. A partir de técnicas de manejo e conservação do solo, uma área de cinco hectares vem ganhando nova vida com surgimento de espécies nativas da região e da própria caatinga.
“Conhecendo o solo pode-se planejar a sua utilização de forma adequada, considerando suas potencialidades e limitações”, explica Sonia Perdigão.
Entre as ações de combate à desertificação, está o inédito levantamento de solos do Ceará. O estudo abrange cerca de 63% do Ceará e a conclusão está prevista 2019.
Além de estudos técnicos, é preciso que a população colabore para evitar o processo de desertificação. “Procurar conhecer as características dos solos para que possa utilizá-lo respeitando suas limitações é um dos caminhos para o combate à desertificação, evitando assim os processos erosivos que culminam com a sua degradação”, conclui a pesquisadora da Funceme.
Fonte: G1
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