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Iguatu

Comissão avalia projetos alternativos para evitar colapso hídrico em Iguatu

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A não recarga do reservatório Carlos Roberto Costa, o Trussu, nesse início de quadra invernosa e a possibilidade que o atual quadro perdure até julho – quando se encerra o período chuvoso – fizeram a comissão gestora do açude se reunir na quarta-feira, 20, na sede do Sistema Autônomo de Agua e Esgoto (SAAE) no propósito de avaliar os planos alternativos que prometem evitar um possível colapso hídrico na cidade de Iguatu.

Duas alternativas são colocadas como prioridades pelo comitê. Uma delas é a do uso de bacia sedimentar do Julião, popularmente conhecida como ‘Aquífero do Julião’. O projeto prevê a perfuração de poços, implantação de adutora, construção de tanque de reunião, estação elevatória, enjeitamento e subestação elétrica. O custeio foi avaliado em R$ 2.316,000,00.

A outra possibilidade discutida é a construção de uma adutora de engate rápido com 1.450 m de extensão que possam ligar os seis poços do leito do rio Jaguaribe até a estação de tratamento situado no Bairro Cocobó, esse orçado em R$ 1.136.814,72.

Os dois projetos, conforme os técnicos, garantiriam o abastecimento local. Ambos foram protocolados em diversos setores do Estado. A corrida agora é pela liberação de recursos que viabilizem as intervenções.  “Desde maio de 2018 que apresentamos a situação ao Estado e ainda não fomos atendidos. Protocolamos novamente os projetos.  Estamos com esperança. Mesmo que não sejamos atendidos na totalidade, a autarquia está disposta a entrar com a contrapartida”, adiantou o coordenador técnico do SAAE, Marcílio de Jesus.

Hoje somando os usuários da sede do município e de alguns pontos da zona rural a autarquia possui 35.435 ligações de rede de abastecimento. O SAAE, conforme o coordenador, está preparado para desempenhar um projeto alternativo caso as demandas não sejam atendidas a tempo pelo governo estadual. “Estamos debatendo a possibilidade de não atendimento. Poderíamos fazer uma obra em caráter emergencial de menores proporções”, afirmou.

Trussu

Num cenário inédito o Trussu chegou ao seu pior nível da história com 3,79% de sua capacidade. A cota do início do ano até aqui segue em declínio, conforme o gerente da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos da COGERH, Anatarino Torres. “Hoje o açude tem 10m³. Perdemos cota e volume do início do ano pra cá. De fato, é uma decisão delicada. Caso não tenhamos um inverno satisfatório, o abastecimento ficará complicado para o segundo semestre”, disse Torres.

A comissão prometeu levar os projetos aos parlamentares cearenses assim como Fórum Cearense dos Comitês de Bacia do Ceará.

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