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Dia-a-Dia com Maria

Dia-a-Dia com Maria: “ABRE-TE, SÉSAMO!”

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Encerramos mais um ano político com o saldo negativo de desesperanças e a certeza de que na entrada dos locais onde parlamentares se amontoam para decidir nosso futuro incerto bem caberia a frase-chave:“ABRE-TE SÉSAMO” , lendário Ali-Babá, que significa também notícia inesperada e conquista, narração do Livro as Mil e Uma Noites.

A senha por ora sugerida tem uma temática de cunho agressivo-moral, que não destoa dos sintomas vividos por maior parte da nação, que enxerga nos portais da política um antro de conchavos e atos nocivos à coisa pública.

Brasileiro tá cansado de ouvir falar em “Lava Jato”, operação essa e aquela, escândalo dos envolvidos com o império das organizações Odebrecht -conglomerado brasileiro de capital fechado que atua em diversas partes do mundo nas áreas de construção e engenharia, químicos e petroquímicos, energia, saneamento-, entre outros (desvio de verbas da Petrobrás, Metrô Paulista, Merenda Escolar).

O mais catastrófico de tudo isso é que muitos milhares nem cogitam o que seja cada arremesso dos itens que jogam nossa reputação e possibilidade de um futuro saudável no esgoto das incertezas. Podridão demais para abalar a atmosfera de uma nação que se fez desde o princípio retalhada nos escusos interesses da colonização de exploração.

“Abre-te, Sésamo!” abrindo as portas onde se sediam/abancam os personagens delituosos que elegemos e, assim, montamos um cenário que se enseja cada dia mais deslavado, banindo a original representatividade da nossa Bandeira que, daqui a pouco, encerrará nosso pensamento.

Estamos repetindo diariamente uma espécie de “Abre-te Sésamo”, sem grandes murmúrios, de braços cruzados, esperando que as suaves “ocupações de escolas” possam sensibilizar os cara pálidas que criam e recriam as PECs que, inevitavelmente, só serão sentidas quando perdermos ainda mais direitos trabalhistas históricos, conseguidos à custa de topete e sangue de homens e mulheres bravos, assistirmos a familiares morrendo à míngua nos beirais das unidades hospitalares falidas, filhos sem terem como completar curso superior, graduados desempregados forçados a ocupações subservientes para não ficarem fora do mercado de trabalho, aumento de preços e até a falta de alimentos no mercado por conta dos incentivos negados pelo Governo Federal à agricultura familiar…Brasileiros e brasileiras entretidos com as trocas de piadas nos grupos de WhatSapp, esperando os Natais que, irrefletidamente, tornam-nos presuntos para os nossos comandantes, que além de moerem os tributados, alargam-se fraternos à rega dos mais recomendados vinhos em jantares sem limite de gastos, salários intocáveis de políticos, economia favorável a banqueiros e aos ricos, e nossa Bandeira fazendo todo sentido: verde de vergonha da nossa fama enlameada; amarela da nossa cara pálida; azul (céu dos políticos, juízes…) e a faixa branca que relembra aos “azuis” que se faltar a “Ordem” (obediência), à custa de truculência e cacetete o pau cantará e a essa “Ordem” se restabelecerá para que o campo “azul” progrida. E assim seja: “ORDEM E PROGRESSO”.

Arreganha-te, Sésamo!

Por Maria Lopes

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