Estudantes do Ceará são conectados com outros idiomas e novas oportunidades há mais de 60 anos por meio das Casas de Cultura da UFC

No coração do bairro Benfica, em Fortaleza, um conjunto de casas rosadas abre suas portas e janelas para o mundo. Criadas na década de 1960, as Casas de Cultura Estrangeira destacam-se pela excelência no ensino de idiomas e representam o maior projeto de extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Atualmente, cerca de 3.600 alunos estão matriculados nos oito cursos oferecidos: alemão, espanhol, italiano, francês, inglês, português, esperanto e Língua Brasileira de Sinais. As Casas acolhem estudantes tanto da universidade quanto da comunidade externa, conectando-os a oportunidades de trabalho e estudo, experiências internacionais e novas perspectivas culturais.

Com mudanças na gestão e adaptações às necessidades dos alunos, as Casas de Cultura Estrangeira vão além de sua missão de extensão universitária, tornando-se também um espaço que promove o ensino e a pesquisa.

Inicialmente criadas de forma independente e chamadas de Centros de Cultura, a primeira unidade foi o Centro de Cultura Hispânica, fundado em 1961 através de um convênio entre a UFC e o Instituto de Cultura Hispânica de Madrid.

Devido ao sucesso da iniciativa, outros centros foram estabelecidos nos anos seguintes, sob a liderança do professor Francisco Batista Luz, então diretor da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFC. Naquela época, a universidade era dirigida pelo reitor Antônio Martins Filho, considerado o fundador da UFC.