Economia
Flerte na venda: Nordeste é peça-chave no fatiamento da Oi

Um só motivo alimenta a especulação sobre a compra da rede móvel da Oi pelas demais operadoras que atuam no Brasil, e isso envolve o Nordeste diretamente.
A Região é a única no País onde a operadora disputa a liderança do mercado de telefonia móvel e ter os 28,42% de participação dela nesta área tornaria suas concorrentes líderes absolutas no País.
O flerte da Oi com as concorrentes é antigo e toma força a cada sufoco pelo qual a companhia passa.
Já os contatos com teles que ainda não atuam no Brasil surgiram com a recuperação judicial, e, a cada nova especulação, animam os 37,5 milhões de usuários e também o mercado financeiro.
A expectativa é de que uma nova operadora traga mais competição, com melhores serviços e expansão da rede.
Na última semana, um jornal espanhol chegou a noticiar que o banco Morgan Stanley estaria avaliando o preço da rede móvel da Oi a mando da espanhola Telefónica, controladora da Vivo. Interesse negado em seguida.
Outras publicações apontaram movimentações da Telecom Itália, controladora da Tim, com o mesmo objetivo. Mais uma vez negado. As negações são estratégias para evitar concorrentes internacionais como norte-americana AT&T e a China Telecom.
Líder na Ásia, a empresa estaria se aliando a também chinesa Huawei (uma das maiores fabricantes de smartphones e tecnologia de telecom do planeta) para adquirir a Oi. A intenção, como se especula no mercado de telecom, é garantir espaço na América fora dos Estados Unidos desenvolvendo tecnologia de ponta para o 5G. Mas, caso sejam verdadeiras, essas negociações são mantidas em sigilo, principalmente, para amortecer os preços. [/citacao]
Nunca ventilados, os valores destas transações devem ao menos diminuir o rombo nos cofres da Oi.
R$ 1,55 bi
No último trimestre, a tele contabilizou um prejuízo 24% maior do que igual período de 2018.
Ou seja, os planos bolados pela diretoria na recuperação judicial ainda não conseguiram reverter o tombo financeiro. Fato notado também ao observar a receita líquida da empresa, que caiu 8,2%, e a dívida líquida, que cresceu 26,6%.
BOATOS DE INTERVENÇÃO
Mas os investimentos aumentaram R$ 2 bilhões no trimestre, levando fibra ótica para os usuários. A ação visou afastar os boatos de intervenção pela Agência Nacional de Telecomunicações e demonstrar aos clientes que há razões para não fazer a portabilidade. Apesar da recuperação judicial, que se arrasta desde 2016, a Oi continua como a terceira operadora mais valiosa do País, com valor de mercado estimado em R$ 2,8 bilhões. Porém, se este for o parâmetro, a companhia pode ser engolida facilmente pelas demais.
A Vivo possui valor estimado de R$ 86,3 bilhões, enquanto o da Tim é de R$ 29,7 bilhões. Caso sele a compra da Oi, a Vivo passaria dos atuais 17,74% de participação no mercado móvel nordestino para 46,16%. O salto tiraria a tele da lanterna na Região e a tornaria maior do que Tim (28,64%) e Claro (25,19%).
Mais do que o domínio imediato, o Nordeste ainda representa uma oportunidade de expandir a atuação dessas operadoras. Isso porque a teledensidade (razão entre número de habitantes e quantidade de chips) só é relevante nas capitais, atualmente.
O interior nordestino ainda sofre com falta de cobertura, a qual, se levada, significaria novos chips ativados e mais negócios.
Fonte: Diário do Nordeste
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