Mundo
“Foi um momento mágico” diz jovem com Down que participou da Copa

Augusto Corrêa no ensaio para a entrada no gramado do Estádio Mané Garrincha, a poucas horas do início da partida: em destaque
Às 6h de ontem, enquanto parte da cidade ainda dormia, o menino Augusto dos Mares Guia Corrêa, de 13 anos, estava no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Escolhido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para levar a campo uma das quatro bandeiras oficiais da abertura do jogo entre Costa do Marfim x Colômbia, o garoto com síndrome de Down ficou responsável por carregar a insígnia da seleção sul-americana. E deu sorte aos colombianos, que derrotaram a equipe africana por 2 x 1. Aliás, Augusto havia manifestado a preferência pela Colômbia, onde tem parentes e amigos.
O fato de ter de acordar antes do amanhecer para ensaiar os passos na cerimônia de abertura não tirou a animação do adolescente. Ao lado de dezenas de crianças e jovens, ele se tornou o centro das atenções. Abraçou os instrutores, beijou os colegas e correu por todos os lados. Nem parecia se importar com a responsabilidade de participar da organização do maior evento esportivo do planeta. Na edição de ontem, o Correio Braziliense mostrou como o garoto acabou selecionado pela Fifa, após ter uma fotografia escolhida por um dos patrocinadores do Mundial (leia Mergulho premiado).
O pai do menino, o executivo Jack Corrêa, acompanhou o filho até pouco antes da entrada no gramado do Mané Garrincha. Sem credencial para ficar no campo, Jack acompanhou tudo da porta do túnel por onde entram os jogadores. “Fiquei ali no cantinho vendo o meu filho entrar no estádio. Até hoje, não vivi nenhuma experiência parecida”, contou. Augusto e os outros meninos vestiam uniforme vermelho. “Depois, veio a execução dos hinos dos países, com o estádio inteiro cantando, principalmente durante o da Colômbia. O coração veio na boca. Não dava para acreditar que eu estava vendo aquilo de perto”, contou.
“Muito bom”
Terminado o protoloco, Augusto voltou para o vestiário, abraçou o pai e, eufórico, só conseguia dizer que “foi muito bom”. Poucas horas depois da partida, Jack ainda tentava assimilar a emoção. “Depois do que vivi hoje (ontem), posso passar uns dois anos sem ir ao cardiologista”, brincou.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
-
Noticias2 semanas atrásLa Niña fraca em 2026 deve trazer chuvas acima do normal no Nordeste e períodos secos no Sul
-
CeLelebridades1 semana atrásCOLUNA: CeLELEbridades
-
Noticias2 semanas atrásMaciço de Baturité ganhará hospital público batizado em homenagem ao Papa Francisco
-
Ceará1 semana atrásSeis pessoas são detidas suspeitas de participar de fraude em um concurso público no interior do Ceará
-
Iguatu7 dias atrásIguatu regulariza R$ 1,63 milhão em consignados não repassados à Caixa e greve é suspensa após acordo mediado pelo TJCE
-
Noticias1 semana atrásMinistro anuncia renovação automática e gratuita da CNH para motoristas sem infrações
-
Noticias1 semana atrásBebês prematuros participam de ensaio fotográfico de Natal em UTI no Pará e emocionam famílias: “trouxe paz ao coração”, diz mãe
-
Iguatu7 dias atrásGoverno do Ceará lança programa “Dinheiro na Mão” com R$ 300 milhões em crédito popular sem juros

