Brasil
Google e AfroReggae se unem para colocar favelas do Rio no Google Maps
O Bar do Davi é um restaurante que serve pratos como feijoada de frutos do mar e croquete de arroz com sardinha. Ele foi vencedor da última etapa estadual do concurso Comida di Buteco e agora vai cheio de esperanças — e com um cardápio de dar água na boca — para a disputa nacional. Só que poucos são os cariocas que de fato conhecem ou sabe chegar ao lugar. O motivo? Ele fica no Morro do Chapéu-Mangueira, uma das 300 favelas do Rio de Janeiro.
Só que a situação de Davi e de muitos outros empreendedores dessas comunidades está mudando graças a um projeto que começou com o AfroReggae, um grupo cultural que leva artes e cultura a camadas menos favorecidas da população. A ONG começou a desenvolver um projeto de mapeamento das favelas cariocas e agora, com a mãozinha tecnológica da Google, avançou consideravelmente nesse projeto.
A iniciativa se chama “Tá no Mapa” e envolve o mapeamento completo das ruas de comunidades via Google Maps, incluindo a localização precisa de pontos comerciais, como restaurantes, lojas e por aí vai.
Antes e depois
Pequenas atitudes, grandes avanços
O primeiro passo é se aproximar da comunidade de um determinado morro a partir das atividades do AfroReggae. A ONG faz o contato inicial e apresenta o projeto, que pode ou não ser aprovado pela associação de moradores local. Favelas sem Unidade Policial de Pacificação (UPP) ou sem as atividades do centro cultural para fazer a ponte com a empresa por enquanto ficam de fora da lista.
Com o sinal de positivo, a Google entra no esquema e seleciona voluntários que viram os “mapeadores”. Essas pessoas, munidas de um celular com o Google Maps, usam a ferramenta de edição de mapas para adicionar os becos, as ruas e os pontos comerciais do morro. Após serem aprovadas pela moderação da companhia, as alterações são incorporadas na base de dados do Maps, que é o mesmo do Waze e de outros aplicativos, como o Uber.
“Procuramos saber: como a Google pode ajudar? Ao aliar a tecnologia e empoderar os moradores das comunidades. (..) A gente tinha até o fundo do mar, mas não as favelas”, explica o gerente do projeto, Luiz Guilherme Brandão. O direcionamento pode ser turístico, mas há um envolvimento bem mais profundo com os moradores — tanto que os nomes das ruas não são os “oficiais” da Prefeitura, que às vezes nem sequer nomeia becos e vielas, mas sim os apelidos ou nomes populares de cada região no morro.
Já são 21 meses de “Tá no Mapa”, com 120 mapeadores capacitados a partir de um programa que dura 12 semanas — e que pode até fazer esses voluntários mudarem de vida, já que adiciona uma grande atividade no currículo. Ao todo, 26 favelas já foram mapeadas, mas a ideia é que esse número chegue a 30 ainda em 2016.
Fonte: TECMUNDO
-
Iguatu5 dias atrás
Agricultor é preso 14 anos após homicídio em festa de aniversário em Iguatu
-
Videos2 dias atrás
Balaio de Gatos: Moradores da Rua Pe. Cícero no bairro Veneza sofrem com risco de alagamento por obra inacabada
-
Iguatu6 dias atrás
Secretário de Saúde de Iguatu apresenta projetos para nova gestão
-
Bombeiros6 dias atrás
Acidente de trânsito em Iguatu deixa quatro feridos; entre as vítimas um bebê de 05 meses
-
Videos6 dias atrás
Dulce Cavalcante lança nova obra e recebe título de cidadã iguatuense
-
Videos3 dias atrás
AO VIVO – MANHÃ DE NOTÍCIAS – 02/12/2024
-
Videos6 dias atrás
AO VIVO – MANHÃ DE NOTÍCIAS – 29/11/2024
-
Videos6 dias atrás
AO VIVO – MANHÃ DE NOTÍCIAS – 28/11/2024