Tecnologia
Google pode fazer usuário se achar mais inteligente do que realmente é
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Uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Psicologia constatou que a dependência das pessoas pelo Google pode afetar a percepção do que elas realmente sabem, fazendo com que se achem mais inteligentes do que realmente são.


Foto: Divulgação
Uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Psicologia constatou que a dependência das pessoas pelo Google pode afetar a percepção do que elas realmente sabem, fazendo com que se achem mais inteligentes do que realmente são.
“A internet é um ambiente poderoso onde é possível fazer qualquer pergunta e ter acesso a todo o conhecimento do mundo na ponta dos dedos. Torna-se mais fácil de confundir o seu próprio conhecimento com esta fonte externa”, explica o pesquisador Matthew Fisher.
Os participantes do experimento foram divididos em dois grupos: o primeiro poderia pesquisar as informações na internet, enquanto o outro não teria acesso à rede e deveriam responder uma pergunta simples: ‘como funciona um zíper?’. Depois disso, eles foram questionados sobre temas mais complexos, como ‘por que os dias nublados são mais quentes?’ e ‘por que a história antiga kush é menos pacífica do que a grega?’, dessa vez sem acesso algum.
A primeira equipe apresentou um senso inflado de seu próprio conhecimento mesmo quando não era capaz de encontrar o que procurava, acreditando estar mais bem informada do que o outro grupo. No entanto as respostas do ‘grupo da internet’ não apresentaram níveis mais elevados de conhecimento pessoal do que as da outra equipe.
Ilusão
“Os efeitos cognitivos de ‘estar no modo de busca na internet’ podem ser tão poderosos que as pessoas se sentem mais inteligentes mesmo quando as suas pesquisas on-line não revelam nada”, explica Frank Keil, co-autor do estudo.
Os participantes que acessaram a rede também afirmaram acreditar que suas mentes estavam mais ativas do que as dos outros, escolhendo imagens de ressonância magnética de um cérebro com áreas mais ativas para representar os próprios cérebros.
“Se a pessoa não sabe a resposta para uma pergunta, é muito evidente para ela que ela não sabe. Com a Internet, estas linhas tornam-se borradas entre o que alguém realmente sabe e o que pensa que sabe”, explica Keil.
Smartphones
Os pesquisadores afirmam ainda que o uso crescente de smartphones pode agravar o problema, já que a pesquisa está sempre ao alcance das mãos do usuário. Os efeitos poderão ser ainda mais graves quando as crianças de hoje se tornarem adultos. “Nos casos em que as decisões têm grandes consequências, poderia ser importante para a pessoa ser capaz distinguir os seus próprios conhecimentos, e não afirmar que sabem alguma coisa quando na verdade não sabe”, finaliza Fisher.
Fonte: Olhar Digital
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