Política
Mais Médicos: CE é o 3º estado com mais municípios prioritários
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Ministro Alexandre Padilha garantiu que médicos brasileiros terão prioridade no processo[/caption]Até 22 de julho, 128 das 184 prefeituras do Ceará terão prioridade na inscrição do programa de captação de médicos para atenção básica. Profissionais ganharão R$ 10 mil e ajuda de custo, tudo pago pelo Governo Federal

Ministro Alexandre Padilha garantiu que médicos brasileiros terão prioridade no processo
O Ceará é o terceiro estado brasileiro com o maior número de municípios em vulnerabilidade social que podem ser beneficiados pelo programa “Mais Médicos”, do Governo Federal. No levantamento do Ministério da Saúde (MS) divulgado ontem, 128 cidades cearenses – incluindo Fortaleza – são citadas como prioritárias na necessidade de alocação de profissionais para atuação na atenção básica. Bahia (264) e Maranhão (147) encabeçam a lista.
A escolha foi feita com base nos índices de extrema pobreza da população, no fato de o município ser capital ou pertencente a uma região metropolitana, ter mais de 80 mil habitantes e baixa receita ou ser Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). No Brasil, 1.557 cidades são consideradas prioritárias pelo MS, a maioria no Nordeste (66,92%).
A medida do Ministério visa elevar a média de médicos para cada mil cearenses, hoje cotada em 1,05 e abaixo da estatística nacional, de 1,83 – também considerada preocupante quando comparada com a de países como Espanha (4), Portugal (3,9), Uruguai (3,7), Alemanha (3,6), Itália (3,5) e Argentina (3,2).
O Ceará possui a terceira pior proporção médicos-população do Nordeste e a oitava pior do Brasil, conforme estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM) do ano passado. A expectativa do MS é de os profissionais captados pelo “Mais Médicos” comecem a trabalhar dentro de dois meses.
Antes disso, porém, prefeituras e profissionais interessados em participar do programa precisam aderir à medida junto ao Ministério da Saúde. Gestões municipais têm até 22 de julho para apresentar listas de unidades bem equipadas e prontas à recepção imediata dos especialistas. Para os médicos, o prazo de inscrição encerra em 25 de julho.
O ministro de Estado da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu que profissionais brasileiros terão prioridade no processo. “Só chamaremos médicos que atuam fora do Brasil caso as vagas oferecidas pelos municípios não sejam ocupadas por brasileiros. Esse programa não vai tirar emprego de nenhum médico brasileiro.”
Os números de vagas ofertadas por município, o de preenchidas por médicos brasileiros e o de ociosas a serem disponibilizadas a estrangeiros só serão conhecidos após os dois prazos de adesão locais. Formados em Portugal, Espanha, Argentina e Uruguai terão maior peso nas seleções internacionais.
Conforme Padilha, investimentos da ordem de R$ 7,4 bilhões na infraestrutura do setor já estão sendo feitos. E outros R$ 7,5 bilhões devem ser liberados nos próximos anos. “Falava-se falava-se que o problema (da saúde pública) era de distribuição, porque sobravam médicos. Estamos deixando claro que faltam médicos no nosso país. Para ficarmos iguais à Espanha, teríamos mais do que dobrar o número daqui. Precisaríamos de mais 400 mil”, comparou o ministro.
Saiba mais
Apesar da lista prioritária montada pelo MS, qualquer administração municipal que sinta necessidade de reforço na sua rede pode participar do programa, mediante comprovação documental da existência de áreas carentes de acesso a serviços de saúde pública.
As especialistas médicas com maior carência nos hospitais públicos do Brasil são: pediatria, neurologia, anestesiologia, neurocirurgia, clínica médica, radiologia, cardiologia, UTI pediátrica, nefrologia e psiquiatria.
Nos hospitais privados: pediatria, intensivista, neurologia, anestesiologia, neurocirurgia, clínica médica, ginecologia, ortopedia, radiologia, cardiologia e cirurgia geral.
Dos R$ 7,5 bilhões prometidos, o Ceará deve receber R$ 17 milhões para a ampliação de 150 postos, R$ 14 milhões para a reforma de 128 postos e R$ 132 milhões para a construção de 310 postos.
Apenas 1,79% dos médicos que atuam no Brasil tem formação no exterior, segundo o MS. Na Inglaterra, o índice é de 34%.
Fonte: O Povo
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