Saúde
Mesmas variações genéticas podem levar à obesidade mórbida e leve
Essa é a conclusão de um estudo que também identificou sete novas variações associadas à obesidade e outras quatro ligadas à altura de uma pessoa.
Essa é a conclusão de um estudo que também identificou sete novas variações associadas à obesidade e outras quatro ligadas à altura de uma pessoa.
Um novo trabalho desenvolvido na Universidade de Uppsala, na Suécia, identificou sete novas variações genéticas ligadas à obesidade e outras quatro variantes relacionadas à altura de uma pessoa. E, segundo o estudo, a sobreposição de variações associadas a medidas do corpo — que interfere no índice de massa corporal (IMC), que relaciona altura e peso de um indivíduo — pode desencadear tanto as formas mais extremas de obesidade quanto as mais brandas de excesso de peso. A pesquisa foi publicada na edição desta semana na revista Nature Genetics.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Genome-wide meta-analysis identifies 11 new loci for anthropometric traits and provides insights into genetic architecture
Onde foi divulgada: periódico Nature Genetics
Quem fez: Erik Ingelsson e equipe
Instituição: Universidade de Uppsala, na Suécia
Dados de amostragem: Mais de 260.000 pessoas
Resultado: Os mesmos mecanismos genéticos que levam à obesidade mórbida aumentam o risco também de obesidade leve. A pesquisa ainda descobriu sete novas variações genéticas associadas à condição e outras quatro relacionadas à altura de uma pessoa.
Cada vez mais pesquisas científicas estão mostrando que as causas da obesidade vão além de maus hábitos alimentares e sedentarismo. A genética parece contribuir de maneira considerável para o problema — estudos sobre o tema já encontraram aproximadamente 30 genes envolvidos no excesso de peso, mas esses achados ainda não são suficientes para explicar toda a influência que o fator genético exerce sobre a obesidade.
“Sabemos por experiência que os fatores genéticos são importantes para o surgimento de obesidade mórbida e também menos grave, mas o real impacto da sobreposição de diversas variações em genes ligados à obesidade ainda não havia sido estudado sistematicamente”, diz Erik Ingelsson, coordenador da pesquisa, que foi desenvolvida por um extenso time internacional de especialistas.
O estudo de Ingelsson analisou o DNA de aproximadamente 260.000 pessoas e procurou por variações genéticas presentes nos indivíduos que tinham obesidade. Além de terem identificado sete novas variações genéticas associadas à obesidade e outras quatro à altura, os autores também confirmaram a maioria dos genes que já haviam sido associados a medidas do corpo humano anteriormente. A partir dos achados, os pesquisadores concluíram que os mesmos mecanismos que levam à obesidade mórbida são os associados às formas mais brandas do problema.
Segundo Ingelsson, esses resultados sugerem que indivíduos com obesidade mórbida talvez tenham um maior número de variações genéticas ligadas ao excesso de peso em comparação com pessoas com obesidade mais leve — e não variações completamente diferentes. “Esses achados são importantes pois aumentam o conhecimento biológico sobre as origens da obesidade em gravidades diferentes”, diz o autor. “A longo prazo, o nosso estudo pode levar a novas formas de prevenir e tratar a condição, que é um dos maiores problemas de saúde global da nossa época.”
Fonte: Abril
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