Saúde
Novos testes não invasivos revelam doenças genéticas ainda no feto
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Um dos maiores sonhos da mulher é gerar um filho. Durante a gestação, porém, há o temor da ocorrência de doenças cromossômicas fetais, como a síndrome de Down. A preocupação cresce ainda mais no caso das grávidas com idade um pouco mais avançada ou com histórico do problema na família. Os diagnósticos pré-natais são essenciais para indicar alguma alteração. Caso haja, eles oferecem, no mínimo, aos pais condições de enfrentar melhor a situação e de buscar prevenir as complicações decorrentes da anomalia.


Foto: Divulgação
Um dos maiores sonhos da mulher é gerar um filho. Durante a gestação, porém, há o temor da ocorrência de doenças cromossômicas fetais, como a síndrome de Down. A preocupação cresce ainda mais no caso das grávidas com idade um pouco mais avançada ou com histórico do problema na família. Os diagnósticos pré-natais são essenciais para indicar alguma alteração. Caso haja, eles oferecem, no mínimo, aos pais condições de enfrentar melhor a situação e de buscar prevenir as complicações decorrentes da anomalia.
No início dos anos de 1980, era possível fazer o exame cariótipo pré-natal por meio da retirada do líquido amniótico com 15 semanas de gravidez. Em 1986, o procedimento passou a ser feito em vilo corial, reduzindo o prazo para 10 semanas de gestação. Ambos os procedimentos, apesar de seguros, eram invasivos, pois demandavam a introdução de uma agulha (na placenta, no primeiro caso; e nas vilosidades coriônicas, no segundo) para o recolhimento do material necessário à análise. Além disso, os resultados demoravam em torno de duas semanas para serem conhecidos.
A grande novidade é que esses procedimentos já podem ser feitos de forma não invasiva com a utilização do sangue materno. “Há cerca de três anos, começamos a fazer o pré-natal em vilo corial, ainda de forma invasiva, mas já apresentando os resultados dos exames no mesmo dia. Desde 2013, porém, temos essa possibilidade de determinar aspectos da saúde genética fetal sem qualquer risco, de forma bem rápida, simplesmente usando algumas gotinhas de sangue da futura mãe”, diz o médico-geneticista Sérgio Danilo Pena, professor titular do Departamento de Bioquímica e Imunologia e diretor do Laboratório de Genômica Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Desde o começo dos anos de 1980, ele realiza em Belo Horizonte trabalhos e pesquisas na área da genética humana. O teste, chamado NIPT Panorama (de non-invasive prenatal testing), analisa os cromossomos e informa, com mais de 99% de certeza, se há qualquer alteração no número deles, o que poderia causar graves doenças.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
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