Tecnologia
O que os candidatos a presidente falam de tecnologia nos planos de governo?
As Eleições 2018 estão aí e os candidatos ao cargo de Presidente da República já homologaram inclusive os planos de governo, que são as estratégias, promessas e bases para os próximos quatro anos. O TecMundo consultou cada um deles e separou as menções à ciência, inovação e tecnologia para observar se esses temas estão ou não em evidência.
Vale lembrar que isso não significa recomendação de voto: todos os candidatos homologados foram listados em ordem alfabética e com tratamento proporcional à importância da tecnologia no plano. Além disso, trata-se apenas de um resumo: e a ideia é despertar atenção e fazer com que você inicie uma pesquisa sobre os candidatos que mais agradarem. Os documentos estão completos no site do TSE para consulta.
Álvaro Dias (Podemos)
O candidato tem como um dos pilares o “desenvolvimento da indústria pela inovação”. Agricultura, indústria de base e estímulo ao empreendedorismo, são citados como essenciais para o sucesso do país em emprego e economia — e desenvolvimento tecnológico está relacionado a esses temas.
Álvaro Dias cita ainda que avanços tecnológicos devem ser utilizados também na preservação do meio-ambiente e que programas de inclusão social devem ser mantidos.
Ciro Gomes (PDT)
O candidato promete a reindustrialização do país a partir do conceito de indústria 4.0, com setores como “informática, design, logística, pesquisa, marketing e consultoria” em evidência. Além disso, ele afirma que a geração de tecnologia é um “complexo prioritário” disseminada a setores como agronegócio, defesa, combustíveis e produção de bens para a saúde.
Entre outras promessas, está a “criação de estímulos à atuação conjunta de universidades, empresas e instituto de pesquisas no desenvolvimento de produtos e tecnologias” e respeito ao Acordo de Paris para redução de emissão de gases do efeito estufa.
Ciro quer criar uma Política Nacional de Inclusão Digital para promover acesso à internet e implantar banda larga em todo o país.
Ele promete ainda elaborar um plano nacional de ciência e tecnologia, destacar a “indústria manufatureira de alta tecnologia e para serviços intensivos em conhecimento” e fortalecer órgãos como o INPI e o CNPq. O candidato também cita o estímulo à produção de conhecimento associado entre empresas e universidades, criação de incentivos para o desenvolvimento de startups de tecnologia e o cadastro eletrônico do SUS.
Cabo Daciolo (PATRIOTAS)
O candidato afirma que o Brasil tem “um elevado potencial tecnológico e científico” e promete “valorizar a ciência, tecnologia e inovação” no país, especialmente por meio dos institutos federais.
Em questão de infraestrutura, Daciolo fala em pavimentar estradas, além de ampliar hidrovias e ferrovias. A melhora da economia envolve “fortalecer a produção brasileira, facilitar o trâmite para patentes de produtos nacionais” e promover o empreendedorismo. Já o desenvolvimento científico e tecnológico seriam priorizados e voltados para itens que são exportados, como minério de ferro, aço e óleos brutos de petróleo.
Geraldo Alckmin (PSDB)
O plano do candidato traz apenas 12 páginas e propostas em forma de tópicos curtos. Ele também cita a digitalização de dados de pacientes do SUS e a criação de um prontuário eletrônico.
Como promessas, Alckmin fala em fortalecer o ensino técnico e tecnológico, além de estimular parcerias entre universidades e empresas para “transformar a pesquisa, a ciência, a tecnologia e o conhecimento aplicado”.
Guilherme Boulos (PSol)
Em um plano de mais de 200 páginas, o candidato fala em direcionar “o sistema de ciência, tecnologia e inovação para um modelo voltado a atender majoritariamente as longas carências que existem na sociedade brasileira”, além de “rediscutir o desenvolvimento tecnológico” e pensar na “reestruturação da indústria nacional a partir da assimilação das novas tecnologias”.
Os avanços seriam aproveitados em “atividades industriais, ligados tanto à manufatura como aos bens públicos (por exemplo, transporte, saneamento, energia renovável)” e empresas nacionais receberiam mais destaque e incentivo.
Além disso, ele quer reverter privatizações (incluindo o controle nacional da Embraer) e nacionalizar o setor das telecomunicações.
Por fim, o governo atuaria com recursoe pesquisas junto a Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), universidades e setor privado.
Henrique Meirelles (MDB)
Meirelles cita a necessidade de “simplifcar e informatizar todo o processo de gestão de mão de obra” em infraestrutura a partir do programa Brasil Mais Integrado. Além disso, ele promete a criação de um Gabinete Digital, que seria ligado ao presidente para “criar novas soluções para os cidadãos, além de pensar todas as ações digitais já existentes”.
De forma bastante abstrata, ele integraria sistemas já existentes e “centralizaria o acesso do cidadão a informações”.
Fonte: TecMundo
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