Mundo
Países correm contra o tempo para descobrir vacinas e tratamentos contra a doença
O surto de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, começou em dezembro na cidade de Wuhan, na China. Desde então, com a propagação ao redor do mundo, vários cientistas e pesquisadores de instituições públicas e privadas têm se desdobrado para criar vacinas e tratamentos para reduzir a mortalidade causada pelo patógeno. Apesar dos testes terem sido iniciados pouco tempo após o início da epidemia, serão necessários cerca de 18 meses, segundo especialistas, para realizar todos os protocolos internacionais exigidos para verificar a eficácia e os possíveis efeitos das vacinas.
Já os tratamentos estão sendo feitos, em grande maioria, com medicamentos já existentes no mercado e, portanto, já testados e aprovados, o que propiciaria o seu uso imediato. Outra estratégia é utilizar drogas em processo de aprovação, o que possibilitaria o uso de forma mais rápida. No entanto, a aplicação dessas técnicas para a cura da covid-19 ainda está sendo experimentada e requer prescrições e dosagens específicas, algo que ainda está sendo feito por médicos e especialistas. Por enquanto, não há tratamento que seja comprovadamente eficaz e nem previsão de quando estará disponível para toda a população.
Veja quais países largaram na frente nas pesquisas para o combate ao novo coronavírus:
China
Desenvolvida em parceria entre pesquisadores, forças armadas e a iniciativa privada, as primeiras doses da vacina foram aplicadas neste final de semana em 108 voluntários, divididos em três grupos. Com idades que vão dos 18 aos 60 anos, todos são da cidade de Wuhan, primeiro epicentro da epidemia, e serão acompanhados durante seis meses para observação dos efeitos. Paralelamente, outros experimentos estão sendo tocados por diversas instituições, como universidades locais e laboratórios privados. Um medicamento japonês contra gripe tem sido testado pelo ministério da saúde chinês devido a sua capacidade de recuperar rapidamente pessoas já infectadas: a droga favipiravir, também conhecida pelo nome de Avigan, está sendo aplicada em 340 pacientes nas cidades de Wuhan e de Shenzen.
Espanha
Vários hospitais espanhóis se uniram e iniciaram, na semana passada, dois ensaios clínicos com pacientes para demonstrar a eficácia do Remdesivir, medicamento de uma empresa estadunidense e que ainda está em fase experimental. A droga foi desenvolvida originalmente para tratar o ebola – febre grave do tipo hemorrágica transmitida por um vírus do gênero Filovirus, altamente infeccioso.
Estados Unidos
Os Estados Unidos anunciaram o primeiro teste de uma vacina no dia 17 deste mês. O experimento está acontecendo em Seattle e conta com 45 voluntários adultos. Para o tratamento de doentes, o laboratório que desenvolveu o remédio Remdesivir está fazendo testes clínicos com a droga em humanos e deve divulgar os primeiros resultados no final de abril. O presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu na semana passada que tanto o Remdesivir quanto a hidroxicloroquina, medicamento usado contra a malária, estão praticamente aprovados para uso, mas o órgão responsável pela liberação de fármacos no país o corrigiu, alertando que ainda seria necessária a comprovação em ensaios clínicos e que, por enquanto, não há evidências de que funcionem.
Rússia
A Rússia anunciou também neste mês que começou a testar uma vacina em animais e os primeiros resultados devem ser conhecidos em junho. O país afirmou em janeiro que iniciaria de maneira imediata o desenvolvimento de uma vacina, depois de ter recebido da China o genoma da Covid-19.
Alemanha
O laboratório alemão CureVac esteve no meio de uma disputa política entre a chanceler Angela Merkel e o presidente norte-americano. Merkel acusou Trump de tentar se apropriar de um projeto de vacina contra o coronavírus desenvolvido pela empresa, ainda que esta tenha negado que a oferta de Trump ocorreu. A CureVac trabalha em uma vacina contra o covid-19 graças a subsídios do governo alemão e afirma estar “a alguns meses” de conseguir apresentar um projeto para a validação clínica do produto.
Brasil
No Brasil, pesquisadores do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) também estão desenvolvendo uma vacina a partir da síntese em laboratório de uma parte de uma proteína do coronavírus, importante para penetração na célula. Em relação a possíveis tratamentos, o presidente Jair Bolsonaro, assim como Trump, chegou a afirmar que a cloroquina era a cura para a covid-19, sendo corrigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que teve que enquadrar a hidroxicloroquina e a cloroquina como medicamentos de controle especial, para evitar que pessoas que não precisam dos medicamentos provocassem um desabastecimento no mercado.
Fonte: O Povo
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