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Pneumologistas alertam que o incenso pode ser mais prejudicial à saúde do que o cigarro
Apesar da queima do incenso ser uma prática popular, um estudo de caso clínico nos Estados Unidos voltou a chamar atenção de médicos e pesquisadores para os potenciais perigos
Apesar da queima do incenso ser uma prática popular, um estudo de caso clínico nos Estados Unidos voltou a chamar atenção de médicos e pesquisadores para os potenciais perigos do bastão aromático, que pode ser tão ou até mais nocivo do que a fumaça do cigarro, dependendo de sua composição.
O estudo foi apresentado por cientistas norte-americanos durante a reunião científica anual da Associação Médica Americana de Alergia, Asma e Imunologia (ACAAI). Eles analisaram o caso de uma mulher de 87 anos para levantar novamente o alerta sobre o uso de incensos.
A paciente tem histórico de asma e doença pulmonar crônica e estava recebendo oxigenoterapia, mas ainda assim alegava “falta de ar inexplicável” e recorrente.
O autor principal do artigo, Gomeo Lam, ao apresentar o histórico médico da paciente, revelou que ela queimava incenso diariamente.
De acordo com o médico, foi recomendado que ela parasse com a prática, mas a paciente não queria fazê-lo pois o ato é sua forma de “expressar homenagem e veneração aos seus ancestrais.”