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Quase metade dos auxílios-doença analisados em 1,3 bilhões são cortados pelo INSS

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem implementado um rigoroso processo de revisão dos auxílios-doença, conhecido como pente-fino. Desde o final de julho, essa revisão tem levado a cortes significativos em benefícios, resultando em uma economia total de R$ 1,3 bilhão. Até o momento, o governo analisou 238 mil auxílios-doença, dos quais 133 mil foram cortados. O plano do INSS é revisar pelo menos 800 mil auxílios-doença até o final de 2024.

Para evitar a perda do benefício, é fundamental que os cidadãos mantenham seus documentos médicos atualizados. Isso inclui relatórios e laudos médicos, consultas regulares e o atendimento às convocações do INSS. A revisão dos benefícios está sendo facilitada pela introdução de sistemas mais ágeis que permitem a análise de documentos de forma mais eficiente e ajudam a identificar fraudes.

O pente-fino do INSS tem como objetivo combater fraudes e irregularidades no pagamento de benefícios, além de cortar gastos e abrir espaço no Orçamento da União. A meta fiscal do governo é zerar o déficit das contas públicas, gastando apenas o que arrecadar.

A revisão dos benefícios se dá, num primeiro momento, por meio da checagem de dados, onde o INSS faz o cruzamento de informações disponíveis para conferir se o cidadão tem ou não direito ao benefício. Em casos de prorrogação do benefício, os segurados devem ligar para o INSS no telefone 135 dentro dos 15 dias anteriores à data de cessação do benefício e fazer um Pedido de Prorrogação. Será agendada uma nova perícia médica para analisar o pedido.

Além disso, é importante que os beneficiários estejam atentos às convocações do INSS e mantenham seus documentos médicos sempre atualizados para evitar a perda do benefício. A revisão dos auxílios-doença é uma medida necessária para garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma correta e eficiente, beneficiando aqueles que realmente necessitam do auxílio.

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