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SAIBA MAIS SOBRE TINA TURNER
A música internacional perdeu ontem uma de suas maiores divas com a morte, aos 83 anos, de Tina Turner (Spotify), que ultrapassou barreiras entre soul, rock e rhythm and blues e superou uma vida marcada por abusos e violência. Nascida Anna Mae Bullock na zona rural do Tennessee, ainda era adolescente quando atraiu a atenção do renomado guitarrista de R&B e rock Ike Turner, tornando-se cantora de apoio de sua banda. Em 1960, teve a chance de cantar a voz principal em A Fool In Love (Spotify), que escalou as paradas e chamou a atenção para sua voz. Em 1962, já rebatizada Tina, casou-se com Ike, com quem tinha um filho.
Se no palco eram uma dupla perfeita, fora dele ela sofreu com as agressões físicas e abusos do marido. Mas o show tinha que continuar. Em 1970, o casal abriu os shows da turnê americana dos Rolling Stones, não raro empalidecendo a atração principal. No ano seguinte, Proud Mary (Spotify), versão de um sucesso do grupo de rock Credence Clearwater Revival, chegou ao número 4 da parada de pop e arrebatou um Grammy. Tina dialogava bem com o rock. Em 1975, roubou para si a canção Acid Queen, do Who, no filme Tommy, com uma performance incendiária (YouTube).
O casamento chegou ao fim um ano depois, após Ike espancá-la em um hotel no Texas. Sozinha, endividada e com quase 40 anos (na época era muita coisa), parecia que sua carreira havia terminado. A virada começou na década de 1980, quando David Bowie convenceu a Columbia Records a dar-lhe uma chance.
Como o compacto Let’s Stay Together (Spotify) fez sucesso na Europa, a gravadora bancou em 1984 o álbum Private Dancer (Spotify). Tina Turner estava de volta ao topo, agora para ficar. Cinco milhões de cópias vendidas, três compactos no Top 10, três Grammys e uma turnê mundial que não deixou pedra sobre pedra. Era roqueira, era cantora de R&B e era diva pop num mesmo pacote, correndo e dançando pelo palco enquanto cantava (sem playback!) como poucas. We Don’t Need Another Hero (Spotify), da trilha sonora de Mad Max, Além da Cúpula do Trovão, no qual ela também atuou, foi outro arrasa-quarteirão. Em 2000, anunciou sua despedida dos palcos, mas continuou a gravar esporadicamente em projetos especiais.
Em 2013, abandonou a cidadania americana, mudou-se para a Suíça e casou-se com o executivo alemão Irwin Bach, com quem já vivia havia 27 anos. No ano seguinte, a família desmentiu o rumor de que Tina teve um derrame, mas suas aparições foram cada vez mais raras. O marido e os dois filhos da cantora não divulgaram a causa da morte.
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