O Brasil possui 56.600 pessoas vivendo em tendas ou barracas de lona, plástico ou tecido, representando 35,3% dos 160 mil moradores de domicílios improvisados e 0,03% da população total do país. Esses dados são do Censo Demográfico 2022 – Tipos de domicílios coletivos, improvisados, de uso ocasional e vagos, divulgado nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O estudo define domicílios particulares improvisados como residências situadas em edificações sem dependências exclusivas para moradia, em estruturas comerciais ou industriais degradadas ou inacabadas, em calçadas, praças, viadutos, abrigos naturais, ou em estruturas móveis como veículos e barracas.
Geograficamente, São Paulo lidera em número de moradores em todos os tipos de domicílios improvisados, exceto veículos, onde o Amazonas ocupa a primeira posição.
O IBGE ressalta que, embora a região Centro-Oeste seja a menos populosa do país, com apenas 8% da população brasileira, 18,1% das pessoas que vivem em barracas e tendas estão nessa região.
Em termos de estrutura etária, a categoria “tenda ou barraca de lona, plástico ou tecido” tem uma população mais jovem comparada à média nacional. Crianças de 0 a 9 anos representavam 13% da população brasileira em 2022, mas constituíam 18,8% dos moradores em tendas ou barracas.