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SUS passa a disponibilizar implante contraceptivo de longa duração avaliado em até R$ 4 mil
O Implanon, implante contraceptivo subdérmico que libera etonogestrel, será incluído na lista de métodos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme decisão anunciada na quarta-feira (2). O Ministério da Saúde informou que a previsão é distribuir cerca de 1,8 milhão de unidades do dispositivo até 2026. Em 2025, estima-se que 500 mil implantes já sejam disponibilizados à população. Atualmente, esse método pode custar entre R$ 2 mil e R$ 4 mil no mercado privado.
Para viabilizar a oferta gratuita do Implanon, o governo federal prevê um investimento de aproximadamente R$ 245 milhões. O dispositivo é inserido sob a pele do braço da mulher e tem alta eficácia na prevenção da gravidez não planejada. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) aprovou a incorporação a pedido do ministério. A partir do segundo semestre de 2025, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de todo o país começarão a oferecer o método.
Atualmente, o SUS já disponibiliza diversos métodos contraceptivos, incluindo preservativos (externo e interno), o dispositivo intrauterino (DIU) de cobre, anticoncepcionais orais combinados e de progestagênio, injetáveis hormonais mensais e trimestrais, além de procedimentos definitivos como a laqueadura tubária bilateral e a vasectomia. A introdução do Implanon amplia o leque de opções, oferecendo às mulheres mais autonomia e eficácia na escolha do método contraceptivo ideal.