Terminal Intermodal e Porto Seco: Iguatu Mantém Esperanças e Corre Contra o Tempo

Em uma entrevista exclusiva concedida ontem, 18 de abril, às emissoras Jornal FM e Mais FM, o empresário Sá Vilarouca trouxe informações cruciais sobre o destino do terminal intermodal e do porto seco para Iguatu. Contrariando especulações pessimistas, Vilarouca afirmou que ainda há uma janela de oportunidade para conquistar esses importantes empreendimentos.

A incerteza pairava sobre o destino dessas estruturas logísticas, mas uma declaração da Transnordestina trouxe clareza à situação. A empresa esclareceu que a definição do local para o terminal intermodal na região central do Ceará ainda está em aberto, e será determinada com base em análises técnicas e comerciais em andamento. Conforme o presidente da Transnordestina, Tufi Daher Filho, durante uma visita às obras em 5 de abril, os municípios de Quixeramobim, Quixadá ou Iguatu são opções viáveis.

SONORA SÁ VILAROUCA – Iguatu não perdeu o terminal

É importante ressaltar que o “porto seco” mencionado na mídia é uma iniciativa de uma empresa privada não vinculada à CSN. A TLSA continua em diálogo com diversas partes interessadas no projeto, buscando a melhor estratégia para sua implementação.

Vilarouca reiterou esses pontos em uma reunião realizada no CDL no dia 18, na presença de representantes da Transnordestina e um grande número de empresários locais. Ficou evidente que o terminal logístico em Iguatu não apenas é viável, mas também pode evoluir para um porto seco no futuro.

Para concretizar esse projeto, é necessária a aquisição de um terreno de 30 hectares, para o qual a Transnordestina já identificou quatro possíveis locais. O projeto será desenvolvido pelo curso de Ciências Econômicas da URCA, embora seja crucial a parceria da prefeitura de Iguatu, que até o momento não se movimentou nesse sentido.

SONORA SÁ VILAROUCA – Os terminais não concorrem entre si

A urgência é evidente, visto que o tempo para a concretização desses empreendimentos é limitado. No entanto, a localização estratégica de Iguatu e seu potencial logístico operacional são vantagens significativas nessa corrida.

A proposta de Vilarouca é concentrar esforços inicialmente na conquista do terminal intermodal, que oferece vantagens únicas para Iguatu, e posteriormente buscar sua evolução para um porto seco. O curso de Ciências Econômicas da URCA já está em movimento para desenvolver o projeto, aproveitando o trecho de Eilseu Martins até Iguatu, já operacional, como um trunfo adicional.

SONORA SÁ VILAROUCA – Temos um plano B caso a Prefeitura não colabore na aquisição do terreno

Em suma, a batalha pela concretização do terminal intermodal e do porto seco em Iguatu está em pleno andamento. Com a colaboração de todas as partes envolvidas e a ação rápida, há esperança de sucesso nesse empreendimento crucial para o desenvolvimento regional.

A Transnordestina emitiu nota confiormando a fala de Sá Vilarouca

NOTA À IMPRENSA (18/4/2024)

Diante da veiculação recente de notícias na mídia a respeito do chamado “porto seco” no Ceará, a Transnordestina Logística (TLSA), empresa do Grupo CSN, esclarece que:

1. 1. 1. 1. 1. Não há nenhuma decisão por parte da TLSA sobre onde será localizado o seu terminal intermodal na região central do estado. Esta definição vai considerar aspectos técnicos, operacionais e comerciais que ainda estão sendo analisados.
            2. Conforme dito pelo presidente da Transnordestina, Tufi Daher Filho durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às obras em 5 de abril, existe a possibilidade de o terminal ser instalado nos municípios de Quixeramobim, Quixadá ou Iguatu.
            3. O “porto seco” mencionado na mídia é uma iniciativa de uma empresa privada sem relação com a CSN.

A Transnordestina Logística tem conversado com várias partes interessadas neste projeto e continuará atuando desta forma na busca da melhor estratégia para o negócio.

Assessoria de Imprensa da Transnordestina

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