“Tiramos uma organização criminosa e colocamos outra”, diz Mário Rodrigues sobre eleição de Ednaldo Lavor

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"Tiramos uma organização criminosa e colocamos outra", diz Mário Rodrigues sobre eleição de Ednaldo Lavor

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A entrevista do prefeito Ednaldo Lavor realizada nessa terça-feira, 13, na MaisFM Educativa, no programa Mais Notícias, apresentado por Paulinho Neto, teve grande repercussão na cidade. Alguns comentários feitos pelo prefeito tiveram forte reação no cenário político da oposição.
Dada a repercussão, a MaisFM foi procurada pelo vereador Mário Rodrigues para responder a algumas falas do gestor.

O deputado estadual Agenor Neto, também da oposição ao prefeito, preferiu não comentar as falas. Segundo a assessoria do deputado ele se encontra com toda atenção voltada para os cuidados com a saúde de seu pai, o ex deputado José Ilo Dantas e para tal teria se licenciado, sem remuneração, por 120 dias da assembléia.

A questão dos servidores contratados.
Em sua entrevista o prefeito Ednaldo Lavor iniciou respondendo sobre a recente decisão obrigando a decisão judicial obrigando a demissão de funcionários contratados e realização de concurso público no município. Segundo o prefeito essa ação teria sido orquestrada pela oposição capitaneada por Marcelo Sobreira e Agenor Neto e ameaçaria o ganha-pão de centenas de pais e mães de família.
O vereador Mário Rodrigues, por sua vez, afirmou que os cargos estariam sendo usados como moeda de troca de favores para garantir votos para o prefeito e sua base aliada.
“Não existe essa questão de botar 1.300 pessoas pra fora de imediato. O que é que lá tá despachado na ação? Que o prefeito tem que apresentar um cronograma de datas para realização de um concurso, não vai se parar os serviços do município por causa disso”, explicou o parlamentar.
“Existe um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado desde a época do prefeito Aderilo Antunes […], mas infelizmente ele não escutou,[…] e pra acabar de completar ainda fez um edital para terceirização”, completou.
Mário ainda afirmou que o município continua contratando, na contra-mão do que se deve fazer.

“Tirmos uma organização criminosa e colocamos outra”
Também em su entrevista o prefeito Ednaldo Lavor afirmou ter se surpreendido com a expulsão dos quadros do PDT municipal, fala veementemente negada por Mário Rodrigues, classificando o prefeito como covarde. “O prefeito de Iguatu é um dos maiores covardes que já vi na minha vida”, disparou.
Segundo Mário, Ednaldo o procurou após sair do grupo do deputado Agenor Neto, se oferecendo como opção para disputar a prefeitura, porém ao contrário do que pensavam, foram surpreendidos negativamente.
“Tirmos uma organização criminosa e colocamos outra, com mais fome, com mais gente pra poder se alimentar”, afirmou Mário, destacando a presença de parentes do prefeito na gestão.
Quanto à expulsão do diretorio, além das diferenças, o vereador afirmou que o grupo por repetidas vezes procurou Ednaldo, sem obter resposta, o que motivou a expulsão no processo de renovação do diretório. “O diretório do partido é nosso, a gente sempre encabeçou”, disse Mário, afirmando também que o prefeito já teria passado por vários outros partidos.

Ele não é gestor […] ele simplesmente bate foto, toma cachaça e aparece em alguns locais.
Em sua fala, Mário também questionou o controle de Ednaldo sobre a gestão, afirmando que o município se encontra nas mãos de terceiros, e não do prefeito.
“Tácido que é quem comanda a parte administrativa e sua comadre Sheila, que é quem comanda a parte financeira, que são os dois secretários que governam hoje governam Iguatu e ele [Ednaldo] simplesmente bate foto, toma cachaça e aparece em alguns locais” completou Mário.

” A gente ganhou, mas não levou”, os planos para 2020 Questionado por Paulinho Neto sobre a eleição que se aproxima, Mário Rodrigues foi claro em afirmar que o grupo pretende lançar candidado, um vez que “a gente ganhou, mas não levou”, se referindo ao fato de ter contribuido para a vitória de Ednaldo e hoje estar fora da gestão.
Ele também afirmou que o lançamento da candidatura de Marcos Sobreira para a assembléia foi motivada por isso, por não estar de acordo com práticas da gestão.

Ouça a entrevista na íntegra: